Do Flamengo a Paris: Alejandra Alonso é 2ª estrangeira a representar Mengão em Olimpíada

O Flamengo classifica atletas para Jogos Olímpicos desde Los Angeles 1932, e Paris 2024 não será diferente. São 10 classificados até o momento e uma delas é remadora paraguaia Alejandra Alonso, única representante do esporte fundador e que mais levou rubro-negros a Olimpíadas. Em série de matérias sobre Fla nos Jogos, MRN apresenta segunda estrangeira a representar clube em uma edição na história.

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Alejandra Alonso é atleta do Flamengo desde o início de 2023 e acumula resultados positivos tanto pelo clube quanto pela Seleção Paraguaia desde então. Antes, além do time nacional, a atleta fez parte e acumulou medalhas pela Barry University, em Miami, nos Estados Unidos.

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Em pouco mais de um ano com o Manto Sagrado, a atleta ajudou time a conquistar 1ª, 2ª, 3ª, 5ª e 6ª Regatas do Campeonato Estadual 2023. Ao longo do torneio, a remadora integrou equipes Oito Com (M8+), Quatro Sem (M4-) e Single Skiff (M1x).

Ela participou também da 1º Regata do Estadual de 2024, que o Mengão ficou na segunda colocação. Mas já não esteve presente na equipe que conquistou a segunda edição pois já está focada na preparação para os Jogos Olímpicos.

Paris 2024 que será a segunda competição internacional de Alejandra Alonso desde que chegou ao Flamengo. A atleta participou e subiu ao pódio nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, no Chile, com medalha de bronze no Dois Sem feminino.

A classificação para as Olimpíadas, aliás, veio em competição realizada no Rio de Janeiro. Quarto lugar na Regata das Américas garantiu lugar nos jogos e, após resultado, Alejandra Alonso exaltou oportunidade de ser atleta do Flamengo.

“Estar ali é como dizem: um sonho de criança. É um privilégio poder estar lá e treinar porque tem todas as condições”, disse à jornal paraguaio.

Alejandra Alonso nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

O Paraguai classifica atletas para os Jogos Olímpicos desde 1968, sete edições depois do primeiro atleta rubro-negro participar. E ainda que marque presença, a única medalha foi prata do futebol em Atenas 2004. Sendo assim, indo para segunda edição consecutiva e com carreira já vitoriosa, Alejandra caminha para já se firmar como um dos grandes nomes do esporte paraguaio.

A 21ª primeira colocação em Tóquio 2020 já foi a melhor posição do país na modalidade, seguida pela primeira medalha na história de Jogos Pan-Americanos em 2023. Isso sem contar medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos de Assunção 2022, quando venceu em sua casa.

A preparação nesta temporada também conta com medalha de ouro na categorias Single Skiff para a atleta do Flamengo, a mesma que vai competir nas Olimpíadas. Ela foi a melhor na prova já tradicional de Ghent May Regatta, na Bélgica. Além disso, terminou na oitava colocação do Mundial disputado na Polônia.

“Acredito que um atleta nunca acredita ou cai as fichas que está classificado para os Jogos Olímpicos e, nesse sentido, é como se não mensurassem o feito. No meu caso, para este segundo processo olímpico estou mais focada do que na primeira vez, quando tudo era novo para mim. Agora é como se a classificação tivesse passado e a mentalidade é focar claramente na preparação para Paris 2024”, disse em entrevista ao ‘ACB Color.’

O remo será sediado no National Olympic Nautical Stadium e acontece de 27 de julho a 3 de agosto.

Tara Cross-Battle foi 1ª a estrangeira que representou Flamengo em Olimpíadas

Apesar de ser referência e ter muitos atletas na história das Olimpíadas, o Flamengo terá apenas sua segunda representante estrangeira. A primeira foi a jogadora de vôlei Tara Cross-Battle, convocada pelos Estados Unidos para a edição de Sydney 2000. Mesma temporada que foi campeã da Superliga Feminina com o Flamengo no Maracanãzinho, em final contra o Vasco.

Taca Cross-Battle participou da campanha de sua seleção nacional até a disputa de terceiro lugar, quando perdeu justamente para o Brasil das rubro-negras Virna, Leila e Kátia por 3 sets a 0. Uma curiosidade é que o treinador da Seleção Brasileira era Bernardinho, atual técnico do Sesc Flamengo.

Em 2014, Tara Cross-Batttle foi indicada e entrou para o Hall da Fama do Voleibol do mundial por sua trajetória com a Seleção e por clubes.