O sonho do estádio do Flamengo no Gasômetro ganhou alguns contrastes, e algumas complicações devem aparecer pelo caminho. A insatisfação da Caixa Econômica Federal é uma delas. Conforme trouxe o MRN, a batalha judicial pelo terreno avança. Mas o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), contra-atacou e fez uma publicação importante em suas redes sociais.
Paes traz uma matéria do O Globo, mostrando que o Porto Maravilha, idealizado por Paes e que vem sendo muito trabalhado nos últimos anos, tem impactado diretamente no FGTS.
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“A matéria abaixo no Jornal O Globo de hoje mostra bem o impacto de R$ 6,5 bilhões de lucro no FGTS na operação do Porto Maravilha. E isso só aconteceu por ação unilateral da prefeitura do Rio. É um tema árido e de difícil compreensão para os leigos, mas tem relação direta com os argumentos improcedentes e sem sentido, usados pela CEF e pela União para contestar o leilão do terreno do Gasômetro comprado pelo Flamengo”, inicia, antes de explicar:
“Além disso, por decisão da própria prefeitura, a área da operação urbana foi ampliada para São Cristóvão. Ou seja, além de trazer mais um equipamento de dimensão pública para a região, a prefeitura tem viabilizado o lucro da operação para o FGTS. Interpretação diferente dessa ou é má-fé, ou má vontade política”, completa.
A matéria sobre o FGTS
A Caixa Econômica Federal (CEF) assumiu como Agente Operador do FGTS em maio de 1990, via Lei 8.036/90. Ou seja, a construção de um estádio na região que já deu lucro de R$ 6,5 bilhões ao FGTS premia a Caixa por decisões que partiram da própria prefeitura ao investir na revitalização da área. Essa é a contestação do prefeito Eduardo Paes.
A matéria do O Globo indica que o ganho de R$ 6,5 bilhões foi atípico, deixando claro que teve ligação direta com a “renegociação de investimentos realizados pelo Fundo no Porto Maravilha”. No entanto, não é uma conta recorrente, e por isso, a ideia é deixar esse lucro guardado como reserva de emergência. Esse dinheiro está além dos R$ 16,8 milhões, que são recorrentes, registrados em 2023 com o retorno de aplicações em títulos públicos.
Resposta de Eduardo Paes se dá após grave acusação da Caixa sobre leilão do terreno do Gasômetro
A publicação de Eduardo Paes acontece por conta do desenrolar da postura da Caixa quanto o leilão do terreno do Gasômetro. Não conseguiram impedir e o Flamengo arrematou o terreno por R$ 138 milhões, valor inferior ao que a Caixa gostaria de receber, mas se deu após o Decreto da desapropriação do terreno.
O MRN teve acesso à petição da Caixa, que fala contra a honra dos envolvidos, atentando para o político Pedro Paulo utilizando o Manto Sagrado, citando ainda o próprio FGTS, acusando a realização ter sido feita com dinheiro público. Por isso Paes foi rápido na resposta.
“Conforme noticiado em todos os veículos de imprensa, apenas o Clube de Regatas do Flamengo compareceu ao leilão, acompanhado de políticos vestindo camisetas do referido clube de futebol, torcedores felizes e cantantes. Uma verdadeira festa! Festa essa, infelizmente, realizada em detrimento do patrimônio alheio, no caso, do FIIPM, que tem como único cotista o FGTS. Ou seja, ao fim e ao cabo, uma festa com o patrimônio público de todos os trabalhadores brasileiros”, acusou a Caixa.
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