Prefeito da cidade disse que é “quase impossível” fiscalizar a medida aprovada nesta quarta-feira; confira:
Os estádios do Rio continuarão sem público. Foi o que disse o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, que voltou atrás e afirmou que a medida publicada nesta quarta- feira, que permitiria o retorno do público aos estádios, será revogada. O texto feito de forma conjunta pela secretarias de Saúde do estado e do município, previa que a quantidade de torcedores nos jogos seria de acordo com o grau de risco de contaminação para o covid-19 na região em questão.
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Através de suas redes sociais, Paes disse que seria “quase impossível” fiscalizar tal medida:
“A decisão de liberar os estádios com uma ocupação máxima de 1/10 está correta tecnicamente, de acordo com nossa secretaria de saúde. No entanto, obviamente trata-se de medida quase impossível de ser fiscalizada. A medida será revogada”, publicou Eduardo.
O que dizem as novas regras?
O texto da medida restritiva previa uma volta “gradual” do público aos estádios, que teriam as suas capacidades restringidas. Confira alguns detalhes das novas regras de combate ao Covid-19 publicadas na manhã desta quarta-feira:
- Caso a região do estádio estiver com risco moderado, as arquibancadas poderão receber 20% da capacidade, mantendo um distanciamento de dois metros entre os torcedores.
- Se o risco estiver alto, o percentual cai para somente 10%, com três metros de distância para cada um.
- Em último caso, se for risco muito alto, o público não poderá entrar.
Assim, a Conmebol já deu posicionamento sobre a final da Libertadores no Maracanã, que acontecerá no próximo dia 30, com os portões fechados. O Palmeiras, classificado após eliminar o River Plate, que perdeu a última decisão da competição para o Flamengo, agora espera seu adversário que sairá do confronto entre Santos e Boca Juniors, nesta quarta-feira.
Com números alarmantes, o painel de Covid-19 registrava, na manhã desta quarta-feira (13/01), 15.664 mortos na capital, com 175 mil casos. Além disso, em todo o estado, já são quase 27 mil óbitos e 465 mil casos totais. O boletim aponta ainda para uma tendência de alta (+115%) para mortes por coronavírus.