Inconstância. Talvez seja uma das melhores definições para a partida do Flamengo contra o Aimoré (RS), neste sábado (6), pela segunda rodada da fase de grupos da Copinha. Contra um adversário mais qualificado do que o Ji-Paraná (RO), rival da estreia, os Garotos do Ninho até tiveram bons momentos, criaram boas oportunidades e pouco sofreram na defesa, mas o resultado positivo não veio e a partida na Arena Barueri terminou empatada em 1 a 1. Placar que não deu a classificação antecipada para o clube, mas que ainda o deixou na liderança do Grupo 21.
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O técnico Maurício Souza teve que fazer uma mudança em relação ao primeiro jogo. Sem o volante Vinicius Souza, que sentiu na primeira partida, o treinador abriu mão dos três volantes e lançou o meia Luiz Henrique, que entrou bem no segundo tempo na primeira rodada.
Especial Copinha: O JOGO
Os primeiros 15 minutos foram de dificuldades para o Rubro-Negro. Contra um time bem postado, a equipe carioca não conseguia trabalhar a bola e dar sequência nas jogadas. Os gaúchos conseguiram alguns escanteios e deram trabalho no ataque. Aos poucos, o Flamengo começou a tomar conta do jogo, com muita participação dos meias Pepê e Luiz Henrique e do volante Hugo Moura. Aos 26, após boa troca de passes, o segundo recebeu de Lucas Silva e abriu o placar. A partir desse lance, o Fla começou a pressionar. Se no primeiro jogo as jogadas fluíam mais pelo lado direito, quem aparecia com contundência dessa vez era o esquerdo, com as subidas do lateral Michael. Na reta final da primeira etapa, os Garotos do Ninho assustaram o goleiro Otavio, do Aimoré, que venceu o duelo particular com o atacante Lucas Silva, defendendo três chutes em um curto período.
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O início do segundo tempo foi parecido com o final do primeiro. O Rubro-Negro seguia dominando, até que em uma jogada de lateral os rivais empataram aos 21. Depois de sofrer o gol, o jogo mudou de figura e o Flamengo caiu de rendimento. Wesley, um dos destaques do primeiro jogo, pouco aparecia na frente, já que o atacante Diego Carioca impedia os avanços do lateral. E Michael, Luiz Henrique e Pepê já não conseguiam repetir o desempenho, muito por conta da melhora na marcação dos gaúchos pelo lado esquerdo do ataque dos flamenguistas. No último lance, os Garotos do Ninho até tiveram uma chance com o meia-atacante Yuri César, que entrou e ganhou seus primeiros minutos na competição, mas o jogador desperdiçou a boa jogada que fez.
Especial Copinha: CONCLUSÕES
Assim como no primeiro jogo, o técnico Maurício Souza demorou para fazer substituições, mas dessa vez os jogadores que saíram do banco não brilharam. Yuri César, que entrou aos 40 minutos da segunda etapa, foi o que mais apareceu na frente entre os quatro que entraram durante a partida.
A desatenção na defesa saiu caro. Na jogada de lateral que originou o gol de empate do “Índio Capilé”, foram apenas três toques e a finalização não teve chance de defesa para o goleiro Hugo Souza, que esteve seguro na partida nos cruzamentos na área. A equipe Rubro-Negra tinha superioridade numérica dentro da área, mas Dutra teve tranquilidade para marcar, após desvio de cabeça. Além disso, a defesa errou algumas saídas de bola, que rapidamente foram recuperadas.
As jogadas pelas laterais seguem sendo um ponto forte. Wesley, nascido em 2000, e Michael, nascido em 1999, são destaques da posição no país em suas respectivas gerações e mostram que são peças importantes.
Mesmo com a forte marcação do adversário, o Flamengo manteve a posse de bola com qualidade e novamente apostou em chutes de fora da área. Lucas Silva, no primeiro tempo, e Pepê, no segundo tempo, assustaram o goleiro do Aimoré, que foi um dos principais nomes da partida. Os dois jogadores dos cariocas tiveram intensa movimentação, sobretudo na primeira etapa, mas não foram felizes nos arremates.
Pepê vem, na Copa São Paulo, mostrando maior intensidade, como era cobrado. O jogador é essencial no esquema de jogo e pode ser o ponto de partida para o time se acertar de vez. Além da dinâmica e qualidade técnica, vem arriscando de fora da área. Ponto a se elogiar.
Outro destaque é Hugo Moura. Muito elogiado, vem sendo regular mais uma vez. Com estilo clássico, o volante dá opções e pode ser importante ao auxiliar Pepê e os atacantes. Assim que acabar a competição, não será surpresa nenhuma se subir para os profissionais.
Quem apareceu pouco foi o atacante Wendel, um dos vários jogadores que estiveram em campo e faziam parte do Sub-17 do ano passado. Ele que normalmente joga pelos lados do campo, foi novamente usado como um camisa nove de movimentação, mas foi substituído por Vitor Gabriel nos últimos minutos.
Bernardo Medeiros é estudante de jornalismo na UFJF e acompanha a base rubro-negra. Siga-o no Twitter: @be_medeiros_
Caio Alves é jornalista. Apaixonado por futebol, seja ele de onde for. Fanático por futebol de base. Escreve no
alambrado.net. Siga-o no Twitter: @CaioalAlves.
Imagem destacada no post e redes sociais: Staff Images / Flamengo
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