A forma que Flamengo escolherá para financiar a construção de seu estádio próprio é uma das decisões mais importantes em relação do projeto. São diferente possibilidades, que vão desde o pagamento através dos próprios recursos até a busca de parceiros. E, para um dos principais especialistas em finanças de clubes de futebol do Brasil, César Grafietti, o caminho ideal é a busca por um sócio.
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O economista falou sobre a importância do Flamengo ter um projeto financeiro bem estruturado parra o estádio em coluna no portal ‘Inteligência Financeira’. Grafietti não afirma qual seria o modelo ideal para o clube, justamente por ser um assunto que precisa de um estudo denso, mas entende que está clara a necessidade de um parceiro para não afetar o desempenho esportivo.
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“A análise do projeto do estádio do Flamengo precisa ser meticulosa, ponderada, sustentada por dados e precauções de todos os tipos, e isso significa ter uma estrutura de financiamento justa, o que inclui capital de terceiros, busca por sócios que banquem parte dos custos, antecipações na medida certa. Sem devaneios nem palavras ao vento. (…) Mas é possível dizer que se o clube quiser se manter competitivo esportivamente será necessário buscar um sócio para a empreitada”, diz César Grafietti em sua análise.
A Arena MRV, estádio do Atlético-MG, foi utilizada como exemplo pelo especialista de como uma obra pode e costuma encarecer durante o processo. Tornar um estádio rentável demanda a construção também de anexos, como lojas e prédios comerciais, além das obrigações com a prefeitura local para ajustar a região para o novo fluxo de pessoas e trânsito.
O clube mineiro orçou gastar R$ 410 milhões com seu estádio em 2018. Contudo, precisou pagar R$ 335 milhões apenas em “contrapartidas” para a prefeitura de Belo Horizonte. O palco da final da Copa do Brasil deste ano custou um total de R$ 1,2 bilhão até a inauguração em 2023.
A atual diretoria do Flamengo estima gastar R$ 1,5 bilhão para a construção do estádio. Landim externou que procura parceiros comerciais que possam adiantar verbas ao clube, como a venda de naming rights, por exemplo. Isso além da expectativa pelo potencial construtivo da Gávea, que pode render algo próximo a 50% do valor.
Modelo de financiamento do estádio será definido após a eleição
O estádio próprio é um fator político que vai influencia nas eleições presidenciais desse ano. Todos os candidatos afirmam ter planos próprios para a construção, o que inclui as opções de financiamento. Ou sejam, um modelo só poderá ser definido após o clube saber o vencedor do pleito.
A votação será no dia 9 de dezembro, uma segunda-feira, na Gávea. Os candidatos que disputam a cadeira de presidente são: Rodrigo Dunshee, Luiz Eduardo Baptista (Bap), Maurício Gomes de Mattos (MGM). Já Wallim Vasconcellos e Pedro Paulo tiveram as chapas impugnadas pela Comissão Eleitoral e aguardam julgamento de recurso.
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