‘Eu sofri um pouco’, Lucas Paquetá abre o jogo sobre sua adaptação pós-Flamengo

Criado nas categorias de base do Flamengo, Lucas Paquetá participou de um podcast na última terça-feira (27). Junto de sua esposa, Duda Fournier, o atual jogador do West Ham, da Inglaterra, comentou sobre sua vida pessoal, além de ressaltar momentos com a companheira. Sobretudo, também comentou sobre sua adaptação em solo europeu, após deixar a equipe carioca.

O ex-atleta flamenguista deixou a Gávea em janeiro de 2019, quando se transferiu ao Milan, da Itália. Apesar de realizar um sonho de atuar no futebol da Europa, Paquetá afirmou que viveu tempos difíceis, junto da mãe de seus filhos, Benício e Felippo.

Leia mais: Corinthians toma decisão impactante sobre contratação de Cuéllar

Ex-Flamengo compara futebol brasileiro e europeu

Frequentemente cogitado por rubro-negros para retornar ao Flamengo, justamente por contar com muito amor da torcida, Paquetá deixou vários de coração partido. Ao deixar o Rio de Janeiro, apenas resta saudade para alguns, que até hojem demonstram todo seu carinho ao jogador. Segundo o atleta, no futebol europeu tudo é diferente.

“No Brasil é um pouco mais diferente. No Brasil te dão mais carinho, cuidado, te dão mais atenção. Quando você vai para fora esquece, aí é você e você. Você tem que se virar, se você não está bem você tem que conversar com você mesmo, ver o que você pode melhorar. Em Milão eu sofri um pouco”, iniciou Lucas Paquetá.

“No final de tudo me fez muito bem. Porque eu era um moleque, então não estava preparado para jogar na Europa ainda, e eu aprendi isso depois. Forma de treinar, forma de se cuidar, forma de descansar, tudo isso mexia muito”, completou o jogador.

A adaptação de Lucas Paquetá na Europa

Além de contar com idolatria no Flamengo, Lucas Paquetá também tem conquistado a torcida do West Ham. Atual campeão da Conference League, abriu o jogo sobre sua adaptação ao chegar na Europa, depois de deixar o clube rubro-negro. Mesmo com dificuldade, hoje o meio-campista conta com até mesmo Copa do Mundo no currículo.

“Eu tive uma imagem negativa em Milão, discordo. Porque eu tive dificuldade, só que eu fiz coisas boas, só que eu estava aprendendo. Mas enfim, a mídia, torcida, acabou sendo uma uma imagem negativa da minha passagem em Milão. Beleza, coloquei rabo entre as pernas, entendi o que eu tinha que melhorar e fui para Lyon”, disse o atleta, antes de completar:

“Cheguei lá a mesma coisa. As pessoas falam ‘ah não deu certo no Milan, o que está fazendo aqui?’. Só que na minha cabeça eu já tinha virado a chave, já sabia o que eu precisava. Então cheguei em Lyon totalmente diferente”, finalizou Paquetá.

De rejeitado a jogador de Copa do Mundo

Apesar de uma triste eliminação precoce na Copa do Mundo no Catar em 2022, Lucas Paquetá contou com bastante destaque durante a competição. Construindo um respeito na Inglaterra, o brasileiro chamou atenção de Tite, ex-treinador da Seleção Brasileira, e viajou junto de amigos para atuar no maior torneio do futebol. Com isso, o meia abriu o jogo sobre a sensação de disputar o Mundial.

“Foi uma experiência única. Várias vezes eu assistia a Copa pela TV, com meus pais, pequenininho sonhando em estar jogando a Copa. Acho que até hoje é a ficha não caiu muito de que eu estive lá. Às vezes eu paro para ver uns vídeos e falo ‘eu joguei a Copa’. Não foi o resultado, a gente queria muito ganhar, todo mundo muito confiante, é triste falar mas futebol é isso. Tem sempre alguém pra perder e ganhar”, disse o jogador.