Nesta terça-feira (21), Brasil e Argentina duelam às 21h30 no Maracanã, pela sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026. A Seleção Brasileira tenta voltar a vencer na competição, mas dessa vez não contará com o poder de decisão histórico de algum ex-Flamengo, já que Vinícius Júnior se lesionou.
Sem o Garoto do Ninho, o Brasil não terá a seu favor o “fator ex-Flamengo” que tanto lhe ajudou contra a Argentina. Nesse sentido, o MRN relembra jogadores que passaram pelo clube e se destacaram no clássico.
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Zico e Júnior – Copa do Mundo 1982
Um dos times mais elogiados da história do futebol foi a Seleção Brasileira de 1982. Dada como injustiçada, a equipe foi eliminada na segunda fase da Copa do Mundo, em um triangular com Argentina e Itália. A “Amarelinha” acabou perdendo na última rodada para os italianos.
Contudo, antes da derrota, o Brasil havia enfrentado os rivais sul-americanos, e venceu por 3 a 1. Zico, o camisa 10 da “Canarinho”, marcou um gol no rebote da falta batida por Éder aos 12 minutos de jogo. O Maestro Júnior, por sua vez, aproveitou o passe magistral do Galinho e chutou no canto, na saída da goleira, marcando seu gol na partida.
Zico e Júnior são ídolos maiorais no Flamengo. O ex-lateral é o jogador com mais jogos com o Manto Sagrado, entrando em campo 865 vezes, enquanto Zico é o maior artilheiro do Mengão, com 508 gols, o que o tornou maior nome da história do Fla. Juntos, foram campeões do Mundial e da Libertadores de 1981.
Bebeto e Romário – Copa América 1989
No mesmo palco do jogo desta terça-feira, Bebeto e Romário comandavam a vitória do Brasil sobre a Argentina há 34 anos. Bebeto marcou um dos gols mais marcantes de sua carreira, um voleio no ângulo, com passe de Romário.
O Baixinho, posteriormente, completou o placar de 2 a 0 driblando o goleiro Pumpido. Romário ainda deu uma caneta no craque argentino Maradona, em pleno Maracanã.
A “Dupla do Tetra” brilhou na seleção, mas pelo Flamengo atuaram juntos apenas em um jogo. Todavia, em passagens por épocas diferentes, os dois foram protagonistas no clube. Romário é o quinto maior artilheiro rubro-negro e Bebeto o nono, com 204 e 151 gols, respectivamente.
Alex e Vampeta – Eliminatórias para a Copa de 2002
No ano de 2000, o Brasil de Vanderlei Luxemburgo vivia crise, com dificuldades nas Eliminatórias, recebeu a visita dos argentinos no Morumbi. Alex, logo aos cinco minutos do primeiro tempo, deu as boas-vindas aos rivais com bola na rede. O volante Vampeta estava inspirado, e marcou dois gols. O jogo terminou 3 a 1 para a Seleção Brasileira.
No Flamengo, Alex jogou apenas 12 partidas, numa passagem abaixo do esperado entre 2000 e 2001. Vampeta chegou ao Flamengo no ano que o meia saiu, e só jogou 16 partidas. O que marcou seu tempo no Mengão foi a frase “Eles fingem que pagam, eu finjo que jogo”.
Adriano Imperador, Diego Ribas e Júlio César – Copa América 2004
O técnico Parreira montou uma equipe alternativa para disputar a Copa América de 2004. Sem jogadores como Ronaldo, Ronaldinho, Cafú, Dida e Roberto Carlos, os mais novos ficaram encarregados de decidir a competição. Então, após passar pelo Uruguai nas semis, o Brasil encarou a Argentina na final.
A Seleção Brasileira perdia de 2 a 1 até que, no último minuto, Diego Ribas cruzou para a área, e Adriano Imperador fez um dos gols mais emocionantes da história do confronto, levando a decisão para os pênaltis. Nas penalidades máximas, Júlio César defendeu a cobrança de D’Alessandro (aquele mesmo do Internacional), e a seleção venceu mais um título.
Os três têm histórias lindas pelo Flamengo. Júlio César foi revelado pelo Fla e passou por um momento difícil do clube, porém, sempre se destacou mesmo em equipes fracas tecnicamente. Adriano, outro cria do Mengão, ficou por pouco tempo no Rubro-Negro até ir para a Europa. Posteriormente, voltou e foi artilheiro do Brasileirão 2009, competição que o Mais Querido se sagrou hexacampeão.
Já Diego Ribas chegou ao Mengo em 2016, e após anos de frustrações, foi campeão de tudo junto à “Geração 2019”. Duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros e uma Copa do Brasil fazem parte da coleção de conquistas do meia no Flamengo.
Adriano e Ronaldinho – Copa das Confederações 2005
Não satisfeito em ser carrasco dos argentinos uma vez, Adriano resolveu castigar os rivais novamente, um ano após seu golaço histórico na final da Copa América. Agora com o time principal, aos dez minutos, o Imperador soltou um tiro de fora da área, marcando seu primeiro gol na partida.
Kaká fez o 2 a 0, antes dos 20 minutos. Outro ex-Flamengo que marcou na partida foi Ronaldinho Gaúcho. O Bruxo recebeu cruzamento de Cicinho para balançar as redes. O ex-lateral também deu assistência para o segundo de Adriano, que de cabeça marcou o seu segundo. O Brasil foi campeão com uma goleada de 4 a 1 sobre os rivais.
Ronaldinho Gaúcho jogou 72 partidas pelo Mengão, marcou 28 gols e conquistou o Carioca de 2011. O Imperador marcou 46 gols em 92 jogos durante suas duas passagens pelo Mais Querido.
Diego Tardelli – Superclássico das Américas 2014
David Luiz e Filipe Luís são jogadores do atual elenco do Flamengo que foram titulares na partida, mas coube a Diego Tardelli decidir. O Brasil ganhou da Argentina por 2 a 0, com dois gols do ex-atacante. O segundo, inclusive, contou com assistência do atual zagueiro do Mengão. Messi perdeu pênalti nesse jogo, e a Seleção Brasileira foi campeã do Superclássico das Américas 2014.
Pelo Flamengo, Diego Tardelli jogou em 2008. Ele fez seis gols em 35 partidas com o Manto Sagrado, sendo os mais emblemáticos contra o Botafogo. O ex-atacante foi carrasco dos rivais nas finais da Taça Guanabara e do Carioca.
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