O tweet de Cacau Cotta segue gerando debates nas redes sociais. Nesta quinta-feira (17), o diretor de Relações Externas do Flamengo causou irritação na torcida ao explicar os motivos do clube não aderir ao formato de voto a distância. Daniel Orlean, ex-VP de Marketing do Fla, entrou na discussão.
Betano 4.9 de 5 | BÔNUS 100% ATÉ R$1.000 |
|
Segundo Cacau Cotta, dois motivos principais impedem o Flamengo de realizar as eleições de maneira remota. O dirigente alega que o correio é ineficiente e a internet insegura. É claro que as explicações não convenceram nem um pouco os rubro-negros, visto que diversos clubes no Brasil aderiram a esse formato de votação.
➕ Braz e Spindel chegam na Itália para oficializar Viña no Flamengo
Além da torcida, quem também questionou o diretor foi Daniel Orlean. O profissional teve cargo importante no Marketing do Flamengo entre 2016 e 2018, quando Eduardo Bandeira de Mello era presidente.
“Existem várias tecnologias seguras que muitos clubes usam. Já tem até aplicativo com reconhecimento facial e autenticação do eleitor, a mesma tecnologia usada por grandes bancos para autenticar transações. Seria um grande salto e justo com a Nação”, sugeriu Orlean.
No entanto, Cacau Cotta preferiu responder à sugestão com outra pergunta. “Irmão, vocês tiveram seis anos aqui (no Flamengo). Por que não fizeram?!”, questionou. Daniel Orlean também não continuou o debate.
A postura do atual diretor de Relações Externas do Flamengo não agradou à torcida. Muitos até lembraram que Cacau Cotta, antes de ser aliado a Landim, fechou com Ricardo Lomba, nome de Bandeira de Mello para o pleito de 2018. Porém, pouco tempo antes da votação, Cotta trocou de lado e declarou apoio ao atual presidente.
Torcida do Flamengo se irrita com antiprofissionalismo de dirigente
A torcida do Flamengo reagiu à troca de farpas e defesa política de Cacau Cotta com Daniel Orlean na web. Os rubro-negros se irritaram com a tentativa do atual dirigente jogar a culpa para a antiga gestão. Cabe lembrar que Rodolfo Landim completa, em 2024, cinco anos a frente do Flamengo.
“Achei que teu trabalho era buscar o bem do Flamengo e não fazer disputinha de ego. Grande profissionalismo!”, lamentou a torcedora Bruna.
“O questionamento é para a atual diretoria. Mas como amadores, respondem como tal. Justificam ser pergunta política e blá blá blá. É mais fácil admitir que não querem o voto de fora do parquinho do Leblon”, disse André.
“Porque não foi feito antes, não pode ser feito agora? Cada justificativa sua fica pior”, questionou outro rubro-negro.
Voto a distância é lei para clubes de futebol
Desde 2020, é de obrigatoriedade dos clubes brasileiros que exista a opção do sócio-torcedor realizar o seu voto de maneira remota. No entanto, o Flamengo nunca cumpriu esse requisito, que está na Lei Pelé.
Através de liminar, o clube conseguiu impedir o voto a distância na última eleição, realizada em 2021. Rodolfo Landim se reelegeu com o índice mais baixo de votação desde 2006. Pouco mais de 2 mil sócios foram até a Gávea participar do pleito. Ao fim de 2024, acontecerá a eleição de um novo presidente. Um sistema de votação mais adequado para sócios Off-Rio não foi estabelecido pelo clube até então.
Siga o MRN no Twitter e no Instagram.
Contribua com a independência do nosso trabalho: seja apoiador.
- Bahia x Flamengo: vidente prevê resultado pela 29ª rodada
- Carioca 2025: Globo pode voltar a transmitir jogos do Flamengo
- Casagrande difere Filipe Luís de Tite e se empolga: ‘Pode recuperar alegria do nosso futebol’
- Alex Sandro sobre título do Brasileirão: ‘Quem não acredita, não é Flamengo’
- Gabigol tem virtude que todo jogador deve ter, diz Alex Sandro