Filipe Luís concedeu entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 do Flamengo com o Corinthians e classificação à final da Copa do Brasil, neste domingo (20). O treinador rubro-negro explicou que possui esquemas pré-determinados para o caso de expulsão, como aconteceu com Bruno Henrique logo aos 27 minutos, o que explica a rápida decisão de colocar Fabrício Bruno na vaga de Gabigol.
“Penso em todas as possibilidades dentro do jogo, anoto, planejo, não sempre sai do jeito que a gente espera, não sempre acontecem as coisas que a gente vem planejando, mas uma expulsão sempre é prevista e o possível cenário do jogo também. Isso aí, primeiro, muitas experiências que vivi jogando em vários tipos de sistemas diferentes com a menos, jogando com a mais, e decidimos rápido, porque já estava previsto se isso acontecesse com a comissão, a gente decidiu muito rápido, porque o time tem que ter uma resposta do treinador nesse momento imediato para saber o que fazer, e foram sublimes”, iniciou Filipe Luís.
➕ Melhores momentos: Corinthians 0x0 Flamengo – semifinal Copa do Brasil
Em seguida, o treinador foi questionado sobre o motivo que o levou a colocar Fabrício e não Michael, por exemplo, para ter opção de velocidade. Filipe explicou que o atacante ainda não está 100% de lesão muscular, mas ainda assim era uma “troca certa”. Contudo, lesão de De La Cruz o fez mudar decisão.
“O Michael era uma troca certa hoje, mas com uma troca que fizemos no primeiro tempo e a segunda depois com a lesão do Nico, me deixou só com mais uma parada. “Então eu tive que segurar o máximo possível essa parada, por se alguém não aguentasse até o final, porque estava correndo muito, por se alguém tivesse mais uma lesão. E eu tive que aguentar a última troca, que foi o Plata, até o final. Então o Michael não entrou por um motivo tático hoje.”, disse.
Técnico detalha estratégia para jogar contra Corinthians com um a menos
Questionado novamente sobre a troca de Gabigol por Fabrício Bruno após o vermelho para Bruno Henrique, Filipe Luís se aprofundou na tática. Ele disse que a ideia era entregar a bola para o adversário e tentar retê-la ao máximo com o meias quando conseguisse o roubo. Com isso definido, o time poderia criar chances conforme o Corinthians se lançasse ao ataque, o que aconteceu.
“O meu pensamento primeiro era proteger a defesa e entregar a bola para o Corinthians. Entregar a bola para eles e saber que eles iam ter que criar. Porque muitas vezes a gente vai pressionar, corre muitos riscos e eles têm jogadores rápidos na frente. Então, a partir desse momento, entregar a bola e a gente saber da capacidade dos jogadores.Arrascaeta tende a não perder a bola, Gerson não perde a bola. O próprio Eric, que fez um jogo extraordinário. Não perde a bola, ou perde pouca bola.”
Siga o MRN no X/Twitter, Threads, BlueSky e no Instagram.
Contribua com a independência do nosso trabalho: seja apoiador.
- Sesc Flamengo x Sesi Vôlei Bauru: horário e onde assistir à Superliga Feminina
- Últimas notícias do Flamengo: Cuiabá, Filipe Luís e estádio
- Jornalista chama a atenção de Michael: ‘Fazia partida horrorosa’
- ‘Significava demais’: Filipe Luís comenta importância da Libertadores de 2019 com Flamengo na sua carreira
- 4 desfalques na vitória do Flamengo são explicados por Filipe Luís