Filipe Luís conta com o apoio dos jogadores mais experientes do Flamengo para encontrar os ajustes ideias no modelo de jogo. Após o empate em 0 a 0 com o Corinthians e classificação à final da Copa do Brasil, no domingo (20), o treinador comentou como é essa relação com o elenco e a importância de receber os feedbacks.
Antes conhecido por ser uma espécie de auxiliar técnico dentro de campo, Filipe agora conta com atletas que passam como o grupo se sentem diante do modelo de jogo e ideias do treinador. Isso porque, ainda que seja o responsável por definir quem e como o time vai jogar, ele afirma que precisa entregar soluções que estejam de acordo também com o que pensam os atletas.
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“Antes do jogo, eu estudo, faço uma leitura ofensiva, defensiva, todas as fases do jogo e tomo as minhas decisões. Mas eu deixei bem claro para eles, né? Porque eu preciso, não da opinião, mas do que eles estão sentindo. Porque eu preciso dar para os jogadores as soluções segundo também a cabeça deles, do que eles querem, o que eles pensam, para a gente poder chegar em um termo bom”, iniciou Filipe Luís na coletiva após Corinthians 0 x 0 Flamengo, no domingo (20).
Filipe cita David Luiz como um dos jogadores que o mais o apoia nesse quesito, mas ressalta que é algo presente em todos os capitães. Após receber as impressões dos jogadores, consegue decidir as nuances táticas com mais clareza.
“Tenho conversado muito com o David, tem me apoiado bastante nisso, me dando bastante feedback do que o grupo sente. E não só ele, todos os capitães estão me ajudando muito nesse papel. Para depois a decisão é minha. Decisão de como a gente vai jogar, quem vai para o campo, quem é titular, quem é reserva, o sistema que a gente vai jogar, as estruturas, as mudanças táticas, os planos de jogo, tudo sou eu.”
‘O treinador não vê tudo’, explica Filipe Luís
Essa troca de informações é importante também durante os jogos. Filipe é visto muitas vezes conversando com Rossi durante as partidas e explicou que os atletas geralmente passam situações que o treinador sequer conseguiu identificar na beira do campo.
“Eu gosto de saber, por exemplo, o Rossi, que fale para mim o que eles estão sentindo, o que precisa naquele campo. Porque muitas vezes o treinador não vê tudo, né? Então por mais que a gente tenha uma comissão, uma equipe gigante, mas é bom saber a sensação do jogador”, finalizou o técnico do Flamengo.
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