Misturas de apoio e cobranças deram a tônica da Nação no chuvoso Maracanã. O Flamengo teve mais uma apresentação aquém do esperado e deixou de somar pontos no Brasileirão. Na reta final do segundo tempo, começaram a aparecer mais espaços, mas o time não soube aproveitar e viveu o céu e o inferno no último jogo antes da interdição do estádio, empatando em 0 a 0 com o Internacional.
No fim, se sobressaiu que agora ‘vai virar um inferno’, depois de tantos fracassos entalados na garganta do torcedor.
O jogo entre Flamengo e Internacional
A tônica do primeiro tempo foi de problemas físicos. Isso porque o jogo foi sonolento, mas o que se teve de concreto foi uma situação que abre pretexto para críticas especulativa sobre a preparação física do time. Não é normal dois jogadores saírem lesionados em um primeiro tempo. O primeiro foi Arrascaeta antes dos 25 minutos, e Luiz Araújo também precisou sair. Victor Hugo e Everton Ribeiro foram as reposições.
O caso de Arrascaeta abre reclamações por mais um episódio. O craque esteve na última quinta-feira participando do programa TVZ, do Multishow, onde cantou ao lado de Felipe Araújo. Por ironia ou não, dois dias depois o jogador se lesiona.
Luiz Araújo é uma contratação recente que tem poucos minutos em campo, mas vem progredindo. O jogador ganhou a chance de mostrar seu valor como titular, e até protagonizou bom lance com finalização perigosa nos minutos iniciais, mas mesmo sem forçar os músculos com quantidades excessivas de jogos e com o clube tendo a semana livre para treinar e se recuperar fisicamente, Luiz Araújo também obrigou Sampaoli a fazer a segunda alteração forçada ainda no primeiro tempo.
O Flamengo só foi mais incisivo nos 15 minutos iniciais, mas enfrentou muitas dificuldades na sequência e não conseguia furar o bloqueio do Inter reserva, problema antigo dessa equipe. Outro problema frequente é a saída de bola, e mais uma vez, alguns erros de passes deram sustos na torcida. Foi dessa forma que o Internacional tentou aproveitar as chances, mas não conseguiu. Nos acréscimos, Gabigol chega a ter boa chance de marcar ao receber em profundidade, mas não teve velocidade para alcançar a bola e acabou chutando sem ângulo já na linha de fundo. As vaias da Nação comprovam o desempenho pífio.
2° tempo
O ritmo continuou fraco e a torcida ficou cada vez mais impaciente. Gabigol deixou o campo com o recorde negativo contra o Internacional: é o quarto jogo seguido contra o time sem balançar as redes, o que não aconteceu antes. Vale lembrar que o Inter é a quarta maior vítima Pdo camisa 10, com oito gols sofridos.
Mas além da marca, Gabigol ainda saiu vaiado pelo Maracanã. Alguns torcedores aplaudiram e ele retribuiu com os aplausos, mas as vaias claramente estavam em maior evidência, denotando a má fase que vive o ídolo.
A torcida localizada no setor sul chegou a entoar: “Acabou o amor, isso aqui vai virar um inferno”. Mas não no lado lúdico favorável a Gabi, e sim no sentido original em um forte tom de crítica. A torcida ao redor da tribuna parece ter chegado ao seu limite e não é raro ouvir xingamentos muito pesados. Ainda assim, aos 29 minutos, após um dos poucos lances perigosos, a torcida tirou forças até do ‘inferno’ para voltar a apoiar de forma bastante estimulante. Principalmente após o chute animador de Victor Hugo aos 36 minutos. Mas o grito final da torcida, definitivamente, levou o clube ao inferno, mas pedindo respeito e comprometimento.
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