As conversas entre Flamengo e Naturgy para a saída da empresa de gás do terreno do Gasômetro estão evoluindo. O clube comprou o terreno via leilão para a construção de seu estádio próprio e conta com o apoio da Prefeitura na negociação pela desocupação da companhia de gás de pequeno espaço do local.
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Dona de uma pequena área no terreno do Gasômetro, a Naturgy conversa com os setores jurídicos de Flamengo e Prefeitura por uma solução. A saída da empresa permitirá ao Flamengo tomar posse do local completo e realizar o sonho do seu torcedor de um estádio. A informação do avanço na negociação é do jornalista Diogo Dantas, do “O Globo”.
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Comunicado da Naturgy, aliás, indica o bom andamento das conversas: “temas relacionados à construção do estádio na área do Gasômetro são de ordem técnica, passíveis de solução e estão em tratativa entre as partes”.
A tendência é que tudo que é da empresa seja transferido para outro local sem prejuízo para nenhuma das partes. O Rubro-Negro confia na Prefeitura do Rio de Janeiro para solucionar qualquer impasse nesse sentido.
Lembrando que o prefeito Eduardo Paes afirmou que o Flamengo não terá que gastar com retiradas do Gasômetro. A fala foi referente à matéria que dizia que o custo para tirar a grande estrutura do local seria superior a R$ 100 milhões. Paes não só negou o valor, como disse que o Rubro-Negro não vai custear a saída de estruturas.
“Estão me fazendo defender o Flamengo mais do que eu gostaria: que fique claro que esse não é o custo dessa transferência e quando ela acontecer será de responsabilidade da prefeitura do Rio, que sabe que essa estrutura não pode estar em uma área que já vem recebendo tantos edifícios residenciais. Está em nossos planos há tempos! O Flamengo terá seu estádio novo ali no Gasômetro com toda a qualidade e segurança que a região exige e merece. Ponto final!”, publicou Eduardo Paes em suas redes sociais.
Flamengo e Caixa encerram ações judiciais por terreno do estádio
Em conjunto com a Caixa Econômica Federal, Advocacia Geral da União e a Prefeitura do Rio, o Rubro-Negro solicitou que todos os processos sobre a desapropriação do terreno do Gasômetro sejam suspensos por 90 dias.
As partes entraram com ação conjunta no Tribunal Regional Federal após acordo em reunião da prefeitura, banco estatal e AGU com o presidente Lula. Agora, órgão mediador tem prazo de 45 dias para sugerir uma solução para o impasse no valor do terreno e vai apresentá-la em outubro.
A ação é um sinal que uma resolução pode estar próxima, já que a Caixa estava na Justiça tentando anular o efeito da desapropriação do terreno do Gasômetro.
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