“Que seu futuro ainda será mais lindo,
Hymno Rubro-Negro, Paulo Magalhães
Que seu presente que tão lindo é!”
Neste 15 de novembro, ao completar 127 anos de existência, o Flamengo se aproxima cada vez mais dos versos do seu hino oficial (acima). Afinal, com a conquista da terceira Libertadores da América, o Mais Querido carimbou sua vaga para o Mundial de Clubes.
Além disso, com saúde financeira e excelente estrutura, o Mengão busca reforços de alto nível no mercado e a construção de seu próprio estádio. E enquanto o sonho não se torna realidade, os dirigentes do Fla buscam renovar a parceria com o Fluminense e o Maracanã.
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Mas a marca registrada, atemporal e incondicional do Rubro-Negro não se compra, administra nem está dentro de campo, pelo menos não fisicamente. O maior patrimônio do Flamengo está na arquibancada e nas ruas de todo o país – e do mundo: 46 milhões de torcedores completamente apaixonados.
E é dessa Nação que saem os cantos e gritos que muitas vezes empurram o time para as vitórias e conquistas. Pelo menos 50 gritos e paródias diferentes já foram registradas nas arquibancadas rubro-negras. E de acordo com Beto Xavier, no livro Futebol no País da Música, mais de 150 gravações contam os feitos, os títulos, as torcidas e até as tristezas rubro-negras.
Flamengo é o único clube com dois hinos
Já os hinos do clube são dois: o oficial, composto em 1919 por Paulo Magalhães, goleiro do time reserva de futebol. E o não oficial, a Marcha do Flamengo, que o autor de marchinhas carnavalescas Lamartine Babo registrou em 1950, junto com as dos outros dez clubes que à época disputavam o Campeonato Carioca: América, Bangu, Bonsucesso, Botafogo, Canto do Rio, Fluminense, Madureira, Olaria, São Cristóvão e Vasco.
O Hymno Rubro-Negro, como informa a capa da partitura, teve sua primeira execução há 102 anos, pelos próprios atletas durante a festa do 25º aniversário do clube. Sua primeira gravação, no entanto, é de 1932, na voz de Castro Barbosa.
Já a Marcha do Flamengo, que se tornou, na prática, o hino do clube. também registrada como Hino do Flamengo, pelo cantor Gilberto Alves, e como Sempre Flamengo, pelo conjunto Quatro Ases e Um Coringa, é até hoje o mais cantado e conhecido pela torcida.