O Flamengo trabalha para reforçar a segurança do Maracanã e pretende realizar a instalação de sistema de reconhecimento facial nas entradas ainda em 2023. Os dirigentes aceleraram o processo após a CBF pedir para o estádio ser piloto em programa da entidade com o Governo Federal, o Projeto Estádio Seguro. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos.
O acordo da entidade com o governo prevê cooperação para o cruzamento de dados de torcedores que frequentam estádios. Dessa forma, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, entende que o Maracanã deve ser piloto na implementação do sistema e fez esse pedido ao presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
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O clube já iniciou a fase de testes, mas trabalha com cautela e utilizou o reconhecimento facial apenas no setor Maracanã Mais. A diretoria rubro-negra acreditam que a complexidade do sistema aumenta o desafio e, dessa forma, pretende realizar a instalação aos poucos.
O principal objetivo do reconhecimento facial é garantir que o torcedor que tem seu nome no ingresso realmente está entrando no estádio. Como resultado, o projeto promete dificultar a ação de cambistas. Além disso, permitirá ao Flamengo aperfeiçoar o critério de assiduidade na compra de ingressos.
Por outro lado, o Maracanã é um estádio que costuma receber muitos torcedores em jogos do Flamengo e a diretoria identificou pontos que poderiam se tornar grandes problemas.
Formação de longas filas
O sistema de reconhecimento facial pode demorar alguns milissegundos porque é feita a busca pela face do torcedor em grande base de dados. Apesar de ser um curto espaço de tempo, entende-se que pode aumentar o tamanho da fila de maneira significante.
Dois terços dos torcedores que vão aos jogos no Maracanã entram restando meia hora para o início da partida. Em um time como o Mengão, que tem média de 53,6 mil torcedores por partida, o número representa 35,7 mil torcedores entrando no estádio no últimos 30 minutos antes do jogo.
Problemas com sistema de reconhecimento facial
Além da possibilidade da formação de filas, o sistema sistema precisa calibrado para funcionar da mesma forma para todas as raças. De acordo com Rodrigo Mattos, existem dúvidas sobre o reconhecimento ter diferença na precisão e o clube não quer repercussão negativa.
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