Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim se reuniu com a diretoria da Caixa Econômica Federal para apresentar projeto de estádio no terreno do antigo gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro. As partes manifestaram seus interesses na reunião, que aconteceu no sábado (9), e marcaram novos encontros. Agora, o Mengão define seus próximos passos para viabilizar o sonho do torcedor.
De acordo com informações do jornalista Athos Moura, do ‘O Globo’, o foco do Rubro-Negro é aprimorar o projeto apresentado e criar alternativas para as ponderações da Caixa. Durante o encontro, um dos pontos colocados em dúvida pelo presidente da Caixa, Carlos Vieira, foi a construção de torres na região.
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Além de estádio, o Flamengo projeta a construção de shopping e complexo comercial. O objetivo do clube é não só se aproveitar economicamente do provável crescimento da região, mas atender um desejo da Prefeitura do Rio para a área e tornar o projeto mais atrativo ao poder público. Mas a possibilidade está sendo analisada pelo banco.
Flamengo e Caixa Econômica deixaram pré-agendas reuniões para os próximos meses, mas sem data ou local definido até o momento. Nos próximos encontros, a tendência é que o Rubro-Negro apresente também a oferta financeira para a compra do terreno.
Flamengo pretende reduzir valor para a compra do terreno
A Caixa Econômica Federal ainda não estipulou valor ao Flamengo pelo terreno do gasômetro, mas o parâmetro é na casa de R$ 200 milhões. O montante é o mesmo que o banco vendeu o local a fundo, em 2012, na expectativa de valorização da região com o projeto Porto Maravilha, mas a região passou por abandono.
O fundo fez aportes de R$ 3,5 bilhões e pagaria mais R$ 6,5 bilhões ao longo de 15 anos, mas poucos títulos foram vendidos. Um novo investimento de R$ 1,5 bilhão foi feito em 2015 para destravar obras no local. Porém gerou acúmulo de dívidas e insolvência do fundo em 2017. Resultando em grande desvalorização.
O Flamengo tenta alinhar seu projeto com a revitalização da área para não pagar caro no terreno. Afinal, a valorização da área é um desejo da Prefeitura do Rio de Janeiro, que construiu o Terminal Gentileza com esse objetivo, e dirigentes rubro-negros entendem que o apoio do poder público auxilia na negociação.
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