Na terça-feira (7), o Flamengo perdeu para o Palestino por 1 a 0, em jogo válido pela quarta rodada da fase de grupos da Libertadores. A pífia atuação do Rubro-Negro aumentou a pressão em Tite e manteve a má fase, que é explicada pelos números da partida.
Em 90 minutos de jogo, o Flamengo teve 64% de posse de bola, mas em nenhum momento conseguiu efetividade. Tanto é que, ao todo, foram 18 finalizações, mas apenas três delas em direção ao gol adversário.
➕ Agustín Rossi diz o que falta entre elenco do Flamengo e Tite
A falta de criação, efetividade e inspiração preocupam, e lances da partida traduzem justamente o citado acima: a posse de bola sem objetividade e precisão. Em dado momento, o Flamengo se apresentava com um enorme buraco no meio-campo, e o time (pouco) sobrevivia de chutões e ligações diretas. Veja abaixo:
Em coletiva de imprensa, Tite argumentou que a saída de Allan teria transformado o Flamengo num 4-4-2, e citou a semelhança com o jogo do Bragantino. Fato é que, na prática, não foi o que aconteceu. A equipe empilhou atacantes e se viu presa num 4-2-4 que de nada adiantou.
Em uma crise que se intensifica e ganha forças, Tite é pressionado, jogadores são questionados e as cobranças aumentam. Nesta quarta (8), o Flamengo desembarcou no Rio de Janeiro sob protestos de torcedores no aeroporto. Bruno Henrique foi o único jogar a parar com a torcida e disse: “nós vamos melhorar”.
Precisando de uma reação rápida, o Flamengo volta a campo no sábado (11), para enfrentar o Corinthians, em jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. A bola vai rolar no Maracanã, às 16h (de Brasília).
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