Primeiro é preciso reconhecer que o que aconteceu com o Flamengo neste domingo (24) no Morumbi. Não foi fruto de sorte, azar ou acaso, e sim resultado de um coerente e bem sucedido trabalho de planejamento.
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Afinal, a diretoria rubro-negra decidiu, ainda no ano passado queria disputar nesta temporada e ninguém pode negar que ela obteve 100% de sucesso, passando vergonha em competições regionais, nacionais e internacionais, culminando com mais um fracasso, desta vez na Copa do Brasil.
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E em como todo grande projeto, são muitos os nomes que merecem ser lembrados. Como não mencionar Sampaoli, o treinador que veio com toda a confiança e apoio do presidente Rodolfo Landim. Que não apenas se mostrou incapaz de definir um time titular como também deixou claro que o nosso presidente não entende absolutamente nada de futebol?
Com a iminente demissão do argentino, quem irá dizer que fomos bem em partidas horríveis, escalar 39 times diferentes em 39 jogos e falar que ainda não teve tempo para deixar o time do seu jeito mesmo após meses de trabalho?
Como esquecer Vitor Pereira, o português que chegou ao Flamengo credenciado por duas derrotas diante do próprio Flamengo, e cumpriu todas as metas em termos de desorganizar a equipe, perder títulos e ir embora com uma multa milionária?
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Isso sem falar nas incríveis entrevistas que ele dá hoje, dizendo que não acompanha o futebol brasileiro porque só assiste jogos de alto nível, como se ele fosse Pep Guardiola e não apenas mais um dos inúmeros bagres de sotaque lusitano que se criaram no nosso país.
E nosso elenco, o que dizer dele? O que dizer de um time que escolheu partidas, mas jogou por terra esse tipo de acusação ao começar a jogar mal em absolutamente todas elas? Foram diversos jogadores chave caindo de produção. Gleadas lamentáveis diante de adversários tecnicamente inferiores, foram jogos e jogos em que a equipe de maior orçamento do continente não parecia ser nem o time mais forte ali do Baixo Gávea.
Mas além do já mencionado Landim, além dos brilhantes treinadores que deixaram sua marca nesta temporada, é preciso mencionar, acima de tudo, a verdadeira grande mente responsável por todo esse planejamento: o nosso doce vampiro de virilhas, Marcos Braz.
Um homem cuja prepotência, desfaçatez e total desconhecimento de futebol nos levou a contratar técnicos incompetentes, não reforçar a equipe em posições carentes, mas que defendia o tempo todo que isso tudo era parte de um misterioso planejamento, como se todos os sucessos da equipe nos últimos anos fossem mérito exclusivo da genialidade da diretoria, e não uma soma de grandes jogadores e muita sorte pra que o clube não os atrapalhasse.
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Para o fim da temporada ficou sobrando então o desafio final. Parece ser não classificar a equipe para a Libertadores, uma tarefa um tanto quanto complicada, dada a qualidade de diversos jogadores do elenco rubro-negro. Mas que pode se tornar possível caso Landim e Braz sigam fazendo sua mágica. E consigam, após a provável demissão de Sampaoli, trazer um treinador ainda pior, que possa tirar ainda menos do plantel que possuímos.
Porque afinal, tivemos sim até agora um ano de vergonhas, vexames e fracassos. Mas não tem como duvidar que, com a diretoria que temos, coisas ainda piores podem acontecer. É só confiar no trabalho e deixar o planejamento acontecer.
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