Com os olhos voltados para final da Libertadores contra o Athletico-PR neste sábado (29), o Flamengo fez seu último jogo antes de embarcar para Guayaquil.
O Mais Querido venceu o Santos no Maracanã, apresentando uma arma que pode ser muito importante na decisão continental: as infiltrações no corredor lateral.
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Marinho e Cebolinha evoluem e podem ser alternativas importantes em Guayaquil
Constantemente escalados no “Flamengo alternativo”, Marinho e Cebolinha vinham apresentando dificuldades para gerar associações pelo lado do campo com os laterais Matheuzinho e Ayrton Lucas, por vezes ocupando o mesmo espaço e dificultando as construções rubro-negras.
Algo que mostrou uma nítida evolução nas duas últimas vitórias rubro-negras, muito por conta da melhor compreensão dos pontas em centralizar o jogo. Trazendo a bola do corredor lateral para o central, os atacantes abrem espaço para as infiltrações dos defensores.
Essa movimentação pode servir tanto para o lateral ser acionado pelo campo como para o ponta ter liberdade para finalizar de fora da área, a fim de gerar indecisão no adversário e repertório ofensivo para o Flamengo.
Assim, as dinâmicas parecem estar mais bem estabelecidas. Muito por conta do maior tempo de entrosamento entre os atletas e a assimilação do trabalho de Dorival Júnior. Mas também devido à já citada evolução técnica de Marinho e Cebolinha.
Numa projeção da final da Libertadores, o Fla possivelmente precisará de maior amplitude para atacar a equipe paranaense, que deve se defender com uma linha de cinco. O “Flamengo de copas” força bastante o jogo pelo centro e pode precisar de opções para atacar pelo lado.
Enfim, diante de um jogo tão decisivo, ter diversas armas para a finalíssima em Guayaquil é muito importante a fim de encontrar soluções para os diversos cenários possíveis. E dessa forma, quem sabe não virá do banco a chave para a Glória Eterna…
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