O noticiário do Flamengo foi sacudido nesta terça-feira (31) com a notícia de que a diretoria teria apresentado proposta para a Prefeitura do Rio com intuito de construir um estádio para 70 mil pessoas. A proposta incluiria o Flamengo administrando o parque olímpico da Barra da Tijuca.
O clube soltou nota em seu site oficial negando a noticia de forma veemente. O texto duz que: “Em relação à notícia divulgada sobre possível interesse do Flamengo em construir um estádio de futebol na área do Parque Olímpico, o Clube de Regatas do Flamengo deixa claro que esta é mais uma de tantas mentiras que circulam sobre o clube, sempre alegando que a possível informação veio de um diretor ou pessoa próxima à diretoria. Nada mais falso. O Flamengo reafirma sim seu total desejo em continuar sendo o concessionário do Maracanã, verdadeira casa da Nação Rubro-Negra.”
O Flamengo divide a administração do Maracanã com o Fluminense desde 2019 e espera ampliar o contrato por longo prazo.
O presidente Rodolfo Landim disse, em 2020, que o clube tem interesse em estender o contrato. “A minha intenção não é a do Flamengo buscar um estádio próprio. A torcida do Flamengo costuma dizer, tem até uma frase numa das músicas que ela canta, que ‘o Maraca é nosso’. Esse é o sentimento da torcida do Flamengo. Ela sente que o Maracanã é seu estádio.”
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O jornalista Demetrio Vecchioli, especialista em esportes olímpicos no Portal UOL, destacou uma inconsistência grave na notícia original. Ele escreveu no Twitter: “Isso daqui é a mais pura mentira. Condiciona a construção do estádio do Flamengo no Parque Olímpico à reeleição do governador. O parque é municipal e boa parte está concedida ao governo federal. Não tem NADA de estadual.
Demetrio completou: “Pode até haver projeto de construir estádio. Desconheço. Agora projeto relacionado à reeleição do governador é mentira. Do presidente da República poderia ser. Do governador é mentira.”
O Mundo Rubro Negro confirmou que a Prefeitura do Rio retomou do Governo Federal a administração do legado Olímpico em 2021. O plano prevê desmontar a Arena do Futuro e o Centro Aquático Olímpico, além de conceder por 15 anos à iniciativa privada as Arenas Cariocas 1 e 2, além do Centro Olímpico de Tênis.