O efeito Flamengo comove até os adversários. Não é raro verificarmos estádios lotados para encarar o Mais Querido. A maior torcida do mundo sempre lota o Maracanã, mas o fenômeno Flamengo faz com que as torcidas adversárias queiram receber o Mengo movidos pela raiva e em busca de uma vitória sobre o time que possui o melhor elenco do país.
A fase não é boa, e por isso, os rivais tentam se aproveitar para conquistar vitórias marcantes contra o Rubro-Negro. Para isso, a torcida do Goiás esgotou todos os ingressos para o jogo que acontece na quarta-feira (20), às 19h (Horário de Brasília), pelo Brasileirão. Mas a Nação, como de praxe, não ficou para trás e também garantiu todas as entradas para o setor visitante. Portanto, o Estádio da Serrinha estará completamente tomado.
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A capacidade não é a de um estádio grande como o do Maracanã. Na verdade, são cerca de 15 mil lugares, mas ainda assim o esgotamento total diz muito sobre o Flamengo. Só para ilustrar, o Goiás teve média de público de pouco mais de 8 mil pessoas por jogo no primeiro turno. O Goiás é o 16º colocado, sendo o primeiro time fora da zona de rebaixamento, e a temporada não agrada a torcida.
Por certo, o entendimento é de que a movimentação dos rivais para a partida se dá muito mais por ser contra o Flamengo do que para acompanhar o próprio time.
Torcida segue aversão de Hélio dos Anjos ao Flamengo
Atual técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos construiu história em Flamengo e Goiás, mas seu coração é esmeraldino. Além disso, o profissional já admitiu ainda que não gosta nem um pouco do Rubro-Negro. Em entrevista antes do confronto entre os times na Copa do Brasil 2013, Hélio revelou que torce mais ainda quando o jogo é contra o Fla:
“Em condições normais, já torço para o Goiás sempre. Contra o Flamengo, torço mais ainda”, disse Hélio dos Anjos, antes de revelar que não gosta nem um pouco do Mais Querido.
“Não tenho grande simpatia pelo Flamengo e acho que o Goiás tem tudo para passar. Não seria surpresa se chegasse à final. É um clube muito mais estabilizado. Reflexo das coisas positivas feitas nos últimos dois anos e mérito do trabalho da comissão técnica e dos jogadores, além da mão forte do Seu Hailé (Pinheiro, presidente do Conselho Deliberativo)”, finalizou.
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