Saudações, Rubro-Negros!
Estamos a pouco mais de 24 horas de (mais um) jogo do ano. E dessa vez estará em disputa bem mais do que a classificação para a final da Copa do Brasil. Passar pela quadrilha corintiana é uma questão de honra e também uma forma de impedir que essa máfia disfarçada de clube de futebol continue a ser bem sucedida, apesar de todo o mal que impõe ao futebol por meio de seus jogadores sem caráter, como o tal do Fagner, dirigentes mafiosos e técnicos dissimulados, como é o caso do atual treinador da seleção, que embora não trabalhe mais lá continua a ter uma relação muito próxima com a quadrilha, que até hoje o tem como um de seus maiores expoentes.
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Tite, aliás, é o típico caso do sujeito que se faz de bonzinho, adota aquela oratória patética de coach de empreendedorismo, mas não tem vergonha nenhuma de se aliar ao que há de mais podre sempre que enxerga nisso uma oportunidadede dar vazão a sua egolatria. Um autêntico duas caras. Isso ficou muito claro, por exemplo, quando abandonou e ajudou a sepultar o movimento do Bom Senso ao aceitar o convite da CBF, cujo presidente ele próprio havia atacado pouco tempo antes, inclusive por meio de um abaixo-assinado. É dissimulado, mentiroso e cúmplice de toda essa canalhada.
A mais recente artimanha da falange corintiana foi a invenção de uma lesão no Fagner para tirá-lo da seleção e com isso deixá-lo livre para jogar a partida de amanhã. Talvez isso nem ocorra, uma vez que a Fifa determina um prazo para que um jogador cortado de uma convocação possa entrar novamente em campo pelo seu clube. Mas sendo o Corinthians a instituição criminosa que é, quem é que pode duvidar de que seriam capazes de cometer mais essa sacanagem? E, é bom frisar, nem acho que o Fagner, caso jogue, irá fazer tanta diferença, porque, convenhamos, é um jogador de poucos recursos e que só chegou a disputar uma Copa do Mundo justamente por fazer parte do círculo de gente sem vergonha ao qual o técnico da seleção é tão chegado. Fosse qualquer outro o treinador, ninguém jamais sequer teria pensado em seu nome para aquela vaga. Portanto, não estou aqui a dizer que com o Fagner em campo as dificuldades para o Flamengo serão maiores ou menores. Ele é irrelevante. Trata-se, isso sim, de estar indignado com mais esse abuso, essa falta de vergonha na cara e essa demonstração de absoluta repulsa ao desportivismo.
O Corinthians e os gângsteres que o comandam são o retrato mais fiel de um país moral e eticamente falido. São a fina flor dessa cultura de levar vantagem em tudo, que é uma das maiores responsáveis por lançar o Brasil nesse buraco em que ele está metido desde sempre. São a representação maior da desgraça que é misturar futebol, politicagem e crime organizado. Sim, crime organizado. Não podemos nos esquecer jamais de que entre os dirigentes gambazistas há bicheiros que circulam armados e cheios de seguranças pelos corredores não somente do próprio clube, mas também da CBF. Gente da pior espécie, como os tais André Negão e Mané da Carne, bandidos na acepção da palavra, sem sentido figurado, que compõem com o Andrés, o capo di tutti capi, a nata do que existe de mais nojento, criminoso, baixo, vil e escroque no já imundo futebol nacional.
Diante de tudo que está acontecendo, o Flamengo tem que assumir essa responsabilidade de não somente eliminar o Corinthians, mas fazê-lo de forma categórica e exemplar, para que fique clara a distância que hoje separa os dois clubes não apenas no que diz respeito à maneira como ambos desenvolvem suas políticas administrativas, porém também no aspecto esportivo. É verdade que nosso time não é brilhante, que nossos jogadores ainda falham muito nas horas decisivas e que por esses motivos acabam por não inspirar a confiança devida, só que, comparado ao que é o Corinthians, estamos, sim, num plano superior, e temos a obrigação de levar isso para dentro do campo. O futebol que aquele time (não) joga é de uma ruindade a toda prova. E já não é de agora. Aliás, mesmo nos momentos bons, como no título brasileiro do ano passado, desafio qualquer um, corintiano ou não, a dizer quando foi que jogaram uma partida agradável de se ver. Não é só fora de campo que esses caras depõem contra o bom futebol. Tudo isso é, portanto, motivo mais do que suficiente para fazer o Flamengo entrar nesses dois jogos com desejo de trucidá-los.
Já passou da hora de remover a máscara dessa gente que maltratatanto o futebol do Brasil e o Brasil de maneira em geral. Não iremos com isso resolver todos os problemas que temos, mas é necessário fazer com que pelo menos dessa veza sacanagem e a malandragem nãoprevaleçam. O Flamengo sempre foi tudo aquilo que eles desejam ser, mas nunca tiveram envergadura para alcançar. E é por essa razão que não há ninguém melhor para cumprir a missão de recolocar essa gente no seu devido e insignificante lugar.
SRN
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Fabiano Torres, o Tatu, é nascido e criado em Paracambi, onde deu os primeiros passos rumo ao rubronegrismo que o acompanha desde então. É professor de idiomas há mais de 25 anos e já esteve à frente de vários projetos de futebol na Internet, TV e rádio, como a série de documentários Energia das Torcidas, de 2010, o Canal dos Fominhas e o programa Torcedor Esporte Clube, na Rádio UOL. Também escreve no blog Happy Hour da Depressão.
Imagem destacada nos posts e nas redes sociais: Fabiano Tatu
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