O Conselho Deliberativo do Flamengo irá votar, no dia 14 de setembro, emenda que proíbe candidatura de quem ocupe cargos políticos eleitorais fora do clube. Caso aprovada, a mudança irá impedir um possível retorno de Eduardo Bandeira de Mello à presidência do clube, já que ele foi eleito deputado federal em 2022.
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Apesar de afirmar que não tem interesse em se candidatar neste momento, Bandeira criticou a emenda e tratou como “medo” da atual diretoria. Isso porque, segundo o ex-presidente, ele será o único sócio do Flamengo que pode se eleger afetado pela proposta.
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“Embora, a princípio, eu não tenha a intenção de concorrer à presidência, sou contra esse casuísmo motivado pelo medo que eles têm de concorrer contra mim, sou o único atingido pela proposta”, disse EBM.
Em seguida, Bandeira criticou que a possibilidade do clube proibir alguns associados de se candidatarem. O deputado afirma que o sócios tem todo o direito de não desejarem um político como presidente do Flamengo, mas deveriam manifestar o desejo através do voto.
“Acho que os sócios têm todo o direito de não querer políticos na presidência, mas essa rejeição deve ser manifestada na eleição e não numa sessão do conselho deliberativo com quórum reduzido e convocada às pressas sem sequer explicitar o assunto no edital, apenas os números dos artigos do estatuto”, concluiu.
‘Os advogados dizem que a manobra é inconstitucional’, diz Bandeira de Mello
De acordo com o ex-presidente rubro-negro, os advogados classificam a emenda que será votada no Conselho Deliberativo do Flamengo como inconstitucional. Além disso, Bandeira criticou a emenda não envolver também outros cargos que podem causar conflitos de interesse.
Por exemplo: ao proibir apenas cargos políticos eleitorais, a emenda não engloba ministros e secretários, cargos assumidos por indicação.
“Os advogados dizem que a manobra é inconstitucional. Pois ninguém poderia ser impedido de concorrer a qualquer posição. Eu poderia, por exemplo, concorrer à presidência de algum conselho, mas até isso é proibido pela emenda. E a emenda não veda a participação de ministros, secretários, magistrados, dirigentes classistas, empresários com algum conflito de interesse.”
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