Num momento em que enfrenta polêmica sobre os preços abusivos cobrados nos ingressos da final da Copa do Brasil, que vão além do que exige o orçamento, o Flamengo vai aumentar ainda mais as suas receitas recorde.
Isso porque o Conselho Deliberativo vota na próxima segunda-feira (11) novos contratos com Tim, Ambev e Braziline. Somados, eles podem render mais de R$ 24 milhões ao Flamengo.
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O contrato com a Tim é para patrocínio nos números da camisa e conteúdo patrocinado na Fla TV. O contrato vale até junho de 2024 e vai render R$ 7 milhões ao Flamengo.
Já o acordo com a Ambev também envolve conteúdo na Fla TV, presença no Maracanã e projetos incentivados do esporte olímpico do Flamengo. O contrato vai até dezembro deste ano e o valor total é de R$ 6,5 milhões.
Por fim, o novo contrato com a Braziline é para o licenciamento da marca do clube para peças de vestuário e vai até dezembro de 2026. O contrato prevê que a marca pague 12% de royalties ao Flamengo e tem um valor mínimo garantido de R$ 10,8 milhões.
Conselho também votará mudanças no estatuto na semana que vem
No total, os três contratos significarão R$ 24,3 milhões em novas receitas garantidas ao Flamengo. O contrato com a Braziline ainda prevê uma extensão por um ano com mais R$ 3,2 milhões caso a meta de arrecadação neste ano seja superada.
Apesar dos bons valores, os contratos podem provocar polêmica no Conselho. Isso porque todos são retroativos a julho (Ambev e Tim) ou janeiro (Braziline). A diretoria justificou o atraso na apresentação dos contratos ao Conselho por estar negociando melhores condições contratuais.
O Conselho Deliberativo se reunirá duas vezes na semana que vem. Na quinta-feira (14), os conselheiros votarão polêmicas mudanças no estatuto que estendem o mandato presidencial de 3 para 4 anos e proíbem candidaturas de políticos com mandato eleitoral a presidente ou vice-presidente geral ou dos Conselhos do Flamengo.
As sessões também devem ter questionamentos ao presidente Rodolfo Landim sobre a polêmica em torno do novo uniforme número 3 do clube, na qual a Adidas produziu uma opção da camisa com uma faixa vermelha que não foi aprovada pelo Conselho Deliberativo.