Dívida com banco levou Atlético-MG a trocar críticas ao Flamengo por adesão à Libra

Um dos líderes e nome de peso da Liga Forte Futebol desde 2022, o Atlético-MG surpreendeu e trocou de lado. Nesta terça-feira (11), o time mineiro oficializou sua adesão à Libra, grupo liderado pelo Flamengo e que era alvo de críticas constantes dos dirigentes atleticanos. Mas a mudança repentina tem um fator determinante: o banco BTG.

Estrela Bet 4.9 de 5

BÔNUS 100% ATÉ R$ 500

Depósito mínimo de R$1 Super Odds Aceita Pix

APOSTAR AGORA Review Estrela Bet

Conselheiros do Atlético-MG entendem que a virada de chave do presidente Sergio Coelho se dá pela influência do BTG. Isso porque o banco é o responsável pela futura Saf do clube mineiro, além de ser ser um grande credor: dívida do Atlético com o Banco Pactual, do BTG, é de cerca de R$ 168 milhões.

Leia mais: CBF deve afastar árbitro por erros na rodada, mas não o que errou contra Flamengo

Como o BTG faz parte do processo de estruturação da Libra, que conta com times como Flamengo, Palmeiras e Corinthians, por exemplo, o Atlético-MG atendeu aos interesses do seu parceiro, apesar de receber menos proporcionalmente da Libra do que do que iria arrecadar com a LFF.

Assim, em nota oficial, o Atlético-MG tentou justificar a decisão: “Por entender que essa mudança representa, no longo prazo, maiores benefícios financeiros e institucionais para o clube”. O discurso, no entanto, é o contrário de meses atrás, quando Sergio Coelho atacava a Libra citando o a diferença de valores entre Flamengo e Corinthians para o resto.

Hoje na Libra, Atlético-MG era um dos maiores opositores ao bloco do Flamengo

Assim, principal opositor da Libra e critico ferrenho das clausulas de garantias mínimas dadas a Flamengo e Corinthians na nova liga do futebol brasileiro, Sergio Coelho hoje muda de lado e tenta justificar sua escolha. No entanto, há poucos meses o discurso era o seguinte:

“Um ponto que não concordamos, e é sensível, é que Flamengo e Corinthians querem uma garantia durante cinco anos de ganhar no mínimo o que eles ganham hoje. Mas explico: no fim de 2024, acabam os contratos dos clubes da Série A com a TV. Assim, quando foi feito o contrato no passado, ficou muito desigual”, disse o presidente do Atlético-MG, há quatro meses.