Fabrício Bruno participou do programa Resenha do Jogo, da Fla TV, nesta segunda-feira (23), e comentou sobre a treta com o Vegetti. Os jogadores de Flamengo e Vasco se estranharam durante o clássico, mas fizeram as pazes no fim do jogo. Através da dublagem de Gustavo Machado, descobriu que os dois são vizinhos de condomínio.
Fabrício Bruno confirmou a informação de ser vizinho do Vegetti e revelou que houve um encontro no condomínio após a vitória rubro-negra no clássico. O zagueiro disse que teve risadas, abraços, desculpas e até fotos com o atacante do Vasco.
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“O Vegetti mora no meu condomínio, quando cheguei em casa e saí para jantar, encontrei ele. Foi uma coisa que a gente se abraçou, demos risadas. Me pediu desculpas pela entrada no tornozelo. Faz parte. Nos enxergam como inimigos, mas não somos. Só estamos defendendo nossas camisas. Demos risadas, tiramos fotos, amizade e respeito por ele continua da mesma forma”, declarou o defensor.
Quanto às provocações e discussões, Fabrício Bruno afirmou ser “situação de jogo” e pregou a paz no clássico fora dos estádios.
“Isso é situação de jogo, clássico é sempre pegado. Lá dentro tem as nossas provocações, mas o mais importante é o final do jogo, que reflete o que é o futebol. Lá dentro, cada um defende a camisa, mas a paz tem que prevalecer fora”, discursou o jogador.
Fabrício Bruno lamenta morte de flamenguista antes do clássico
Antes do clássico Flamengo x Vasco, torcidas organizadas de ambos clubes brigaram na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O confronto deixou um flamenguista morto e outros feridos. Na Fla TV, Fabrício Bruno lamentou as corriqueiras brigas em dia de jogo e pediu o fim das mortes por futebol.
“É triste ver esses assuntos de morte em briga de torcida. O futebol é um esporte. Fica como exemplo. Nos desentendemos dentro de campo, mas no final ficou o abraço de duas pessoas que estavam de bem uma com a outra. Faz parte do jogo. Cada um tem seu jeito de intimidar, de provocar. No final, o que vale é o abraço. É a imagem mais bonita do clássico. Não somos inimigos, estamos defendendo nossa camisa. É preciso saber separar as coisas. É um esporte, todos são apaixonados, mas não se deve perder vidas”.
As brigas não se limitam a clássicos regionais, tanto que no Palmeiras x Flamengo, em julho, uma palmeirense morreu nos arredores do Allianz Parque por estilhaços de garrafa de vidro após conflite entre torcidas.
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