Neste domingo (30), o Flamengo demitiu o preparador físico Pablo Fernández por agredir Pedro após a vitória sobre o Atlético-MG. O movimento pela saída do argentino começou ainda no vestiário rubro-negro, comandado por líderes do elenco.
De acordo com os jornalistas Pedro Ivo e Vinicius Ribeiro, da ESPN, Filipe Luís e Gabigol eram os atletas mais indignados com a agressão e pressionaram os dirigentes rubro-negros ainda no vestiário. Em seguida, o elenco comunicou que não voltaria no mesmo voo de Pablo Fernández e não iria treinar caso o preparador não fosse demitido.
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O objetivo dos jogadores era retornar ao Rio de Janeiros após Pedro ir à delegacia e registrar boletim de ocorrência, mas o processo demorou mais do que o previsto. Assim, a delegação retornou apenas às 3h. Além de Pedro, Thiago Maia, Cebolinha e o zagueiro Pablo, testemunhas do caso, voltaram na tarde deste domingo.
Pedro se manifestou logo depois do ocorrido e detonou Pablo Fernández em suas redes sociais. O atleta afirmou que foi agredido de forma covarde e sem justificativa. Além disso, destacou que sofreu “covardia psicológica” no Flamengo durante as últimas semanas.
Após agressão, Pedro não participa de treino do Fla
Pedro não compareceu ao treino do Flamengo desta segunda-feira, que ocorreu às 9h, no Ninho do Urubu. Segundo o jornalista Mauro Cezar, o atacante alegou que ainda sente dores no rosto e no dente em função da agressão que sofreu. Por isso, teve que ir ao dentista.
O atacante deve receber punição do clube quando se reapresentar. Afinal, se recusou a aquecer durante confronto com o Atlético-MG, ato que antecedeu a agressão de Pablo Fernández. O clube apoiou o jogador no caso de agressão e demitiu o preparador, mas entende que precisa punir a indisciplina.