A falta de profissionalismo entre os dirigentes do Flamengo é alvo de constantes críticas da torcida e da imprensa. Mas apesar de ainda ter dirigentes amadores não remunerados à frente do futebol, carro-chefe do clube, o Flamengo aumentou seus gastos com executivos profissionais em 2022.
O balanço anual do clube, publicado nesta sexta-feira (30), revela que houve aumento de quase R$ 1 milhão com salários e encargos sociais da “remuneração do pessoal-chave da administração e da governança”.
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De acordo com o balanço, foram R$ 8,408 milhões gastos com essa rubrica em 2022, contra R$ 7,534 milhões em 2021. O aumento de cerca de 12% foi mais do que o dobro da inflação anual de 5,79% registrada pelo IPCA.
Presidente e vices não recebem salários
O balanço qualifica o pessoal-chave da administração e governança como “diretores do clube que atuam no dia a dia das operações”.
O principal dirigente remunerado do Flamengo é o CEO Reinaldo Belotti. Já no futebol, o cargo mais alto ocupado por um profissional é o do diretor Bruno Spindel. Ambos estão no cargo desde o início da atual gestão, em 2019.
Por outro lado, o presidente Rodolfo Landim e os vice-presidentes de Pasta como Marcos Braz não recebem remuneração do clube. Além deles, o futebol do Flamengo ainda tem um “conselhinho” formado por um grupo de sócios que apoiam a diretoria que participa das decisões da pasta.