Flamengo é novamente abaixo e São Paulo domina no Maracanã

Os jogadores do Mais Querido, assim como a diretoria do clube, não entraram no clima da festa rubro-negra na arquibancada do Maracanã. Se de um lado a torcida fez sua parte e se mobilizou para fazer a festa, por outro lado, antes da bola rolar, parte dos materiais da torcida sumiram e, já com bola rolando, o Fla não correspondeu. Se o time almeja ganhar a Copa do Brasil, o Flamengo terá que batalhar dobrado no Morumbi para vencer o São Paulo diante de sua torcida.

Agora, com a derrota por 1-0, terá que vencer por 2 gols de diferença caso queira ser campeão da Copa do Brasil sem passar pelas penalidades contra o São Paulo, no Morumbi. Antes disso, o Flamengo visita o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, em território goiano. Mesmo que tenha perdido para o Athletico-PR na última rodada, é importante vencer se quiser sonhar com a taça do Brasileirão.

O jogo entre Flamengo e São Paulo

Nos momentos iniciais da primeira etapa, as equipes se estudaram bastante, com pouca intensidade e um certo nervosismo dos jogadores do Flamengo. Aliás, um desses erros gerou um contra ataque perigoso pouco antes dos 15 minutos, no qual Léo Pereira erra e deixa Lucas livre. No entanto, Pulgar desarmou o atacante do São Paulo.

Além disso, a equipe foi pouquíssimo ofensiva na primeira metade da etapa inicial. A primeira jogada que gerou perigo foi aos 25, quando Bruno Henrique pressionou o arqueiro. Contudo, acabou em falta de Wesley. Em seguida, bom contra ataque iniciado por Pedro e Gabigol, mas que novamente não resultou em finalização ao gol.

Na reta final, novamente bom contra ataque do Flamengo, desta vez com Gerson, que acionou Bruno Henrique. Mesmo assim, o passe do atacante parou no goleiro do São Paulo e o Mengão seguiu sem finalizar aos 35 minutos.

Já nos acréscimos da primeira etapa, o time voltou a se mostrar mais nervoso e o São Paulo quase abre o placar após erro de passe grotesco de Matheus Cunha. Entretanto, o chute do atacante tricolor foi travado por Erick Pulgar. Pouco depois da jogada do erro, cruzamento na área e Calleri, sozinho, cabeceia e abre o placar para o time adversário. Aliás, Matheus Cunha saiu de maneira indecisa, contribuindo com o atacante.

O gol do São Paulo aos 46 só coroou a atuação da equipe tricolor, que dominou o Flamengo no Maracanã e que sequer chutou à meta de Rafael. Foram 4 finalizações do adversário, sendo duas ao gol e 61% de posse da equipe adversária. Sampaoli ainda foi para o intervalo quando a primeira etapa não tinha acabado.

2º tempo

Ainda que o São Paulo estivesse mais recuado, o início do segundo tempo foi uma repetição dos primeiros minutos da etapa inicial, com diversos erros e bastante nervosismo no Flamengo. Apesar disso, o clube quase igualou o placar com Pedro. Poucos minutos depois, o tricolor finalizou mais uma vez na partida após erros sucessivos do sistema defensivo. O Flamengo ainda chutou mais uma vez, com Gerson de fora da área, com desvio.

No decorrer da segunda etapa, a equipe seguiu errando e, dessa forma, o nervosismo aumentou, com número elevadíssimo de faltas. Além disso, as mexidas do São Paulo fizeram o time voltar a ter mais volume no segundo tempo. Somando a outros diversos nomes, Gabigol sentiu e deixou o campo aos 30 minutos, dando lugar a Cebolinha, mas não deve preocupar para o jogo de volta da final da Copa do Brasil.

Aos 35, Cebolinha faz boa jogada e chega na cara do gol, mas desperdiçou a chance, irritando o torcedor seja no Maracanã, seja em casa. O Flamengo ainda teve nova oportunidade aos 42, mas Bruno Henrique não dominou e a zaga do São Paulo afastou a bola. O Fla ainda teve outra chance no minuto final, mas Everton Ribeiro cobrou um péssimo escanteio, encerrando mais uma atuação apagada do clube.

Público e renda

Por fim, 67.350 torcedores compareceram ao Maracanã, em que viram o São Paulo dominante no primeiro tempo e um Flamengo apavorado no segundo. A renda foi de R$ 26.343.300,00, sendo assim, a maior renda da história do Brasil em um jogo de clubes. Aliás, o anúncio foi sob vaias e xingamentos ao presidente Rodolfo Landim, pelos preços elevados.