Os clubes que a Liga Forte Futebol (LFF) assinaram acordo com fundos financeiros para negociar os direitos de transmissão do Brasileirão a partir de 2025. No entanto, cláusula presente no contrato com a SAM/LCF se tornou alvo de críticas e, segundo Alex Rangel, sócio da Consultoria Financeira Ernst & Young, o Flamengo foi o responsável por evitar a “pegadinha” no contrato com a Libra.
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Além de negociarem 20% de seus direitos de transmissão pelos próximos 50 anos, os clubes da LFF aceitaram que a Life Capital Partners e a Serengeti Asset Management tenham também 20% de patrocínios ligados ao Brasileirão e produtos licenciados. Além disso, terão o controle da comercialização das placar de publicidade nos jogos.
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Os investidores das empresas aportarão R$ 2,3 bilhões, que serão destruídos entre os clubes, mas segue sendo bastante criticado. Isso porque a projeção de especialistas aponta que os clubes poderiam ganhar muito mais ao longo desses 50 anos, principalmente por incluir patrocínios e placas de publicidade.
O Flamengo faz parte de outro bloco, a Libra, e foi o grande responsável por evitar a mesma “pegadinha” no contrato do bloco. De acordo com Alex Rangel, o Flamengo vetou assim que observou a presença da cláusula e foi necessária uma renegociação com o bloco.
Para especialista, acordos podem aumentar distância entre clubes
A princípio, a formação dos blocos para discutir uma Liga no futebol brasileiro tinha o objetivo de igualar mais os clubes e organizar os campeonato nacionais. No entanto, impasses impediram a formação da Liga e os blocos decidiram negociar apenas os direitos de transmissão. Para Alex Rangel, os acordos ruins devem aumentar ainda mais a distância entre os clubes.
“Lembrando q sem Liga, os blocos teoricamente só deveriam negociar acordos de TV. Aí já tem uma critica, pois antecipar 20% só para intermediar contrato de TV por 50 anos já é questionável. Mas se colocar mais 20% também das outras propriedades pelo mesmo montante pequeno, aí vira catástrofe.”
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