• Sites de Apostas
  • Notícias do Flamengo
  • Colunas
  • Especial
  • Esportes
    • Futebol
      • Mercado da bola
      • Futebol Base
      • Futebol Feminino
    • Basquete
    • eSports
    • Esportes Olímpicos
    • Outros esportes
  • Clube
    • História
  • TV MRN
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
Facebook X (Twitter) Instagram
Notícias do Flamengo
Seja Apoiador Quem Somos
  • Sites de Apostas
  • Notícias do Flamengo
  • Colunas
  • Especial
  • Esportes
    • Futebol
      • Mercado da bola
      • Futebol Base
      • Futebol Feminino
    • Basquete
    • eSports
    • Esportes Olímpicos
    • Outros esportes
  • Clube
    • História
  • TV MRN
Notícias do Flamengo
Notícias do Flamengo » Ponte Preta 0 x 1 Flamengo | Um time tentando se entender

Ponte Preta 0 x 1 Flamengo | Um time tentando se entender

Matheus MirandaMatheus Miranda3 de maio de 2018, 07:57hNenhum comentário8 Mins Read
Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Flamengo estreia na Copa do Brasil respirando novos ares, mas repetindo as mesmas manias. Prosseguiu nesta quarta, no Estádio Moisés Lucarelli ou “Majestoso”, em Campinas-SP, na mesma formação e estilo de jogo do 4-2-3-1/4-2-2-2 utilizada ao longo do jogo contra o Ceará no fim de semana, com ausência de Diego por veto médico e entrada de Geuvânio no time titular.

Já nas primeiras movimentações, é interessante ressaltar a função mais de meia/ala-esquerda exercida por Vinicius Jr. Se manteve mais próximo à linha de meio campo, apresentando-se nas criações de jogadas e permitindo uma maior aproximação de Geuvânio à Dourado.

Entretanto, sua péssima noite eliminou qualquer produção ofensiva pela direita durante o 1º tempo, que afetou o desempenho de Rodinei, que com a falta de criatividade apresentada mais à frente, manteve-se mais atento à marcação e pouco subiu.

Leia do autor: Ceará 0 x 3 Flamengo | Na tática e na técnica: um time com cara de Flamengo

Em relação à sua função no jogo contra o Ceará, Éverton Ribeiro se posicionou como meia central da equipe executando a função à sua maneira. Circulou bastante no campo ao longo do jogo, apresentando-se para tabelas e iniciando a saída de bola, além de inverter posições em alguns momentos com Paquetá. Além de voluntarioso na marcação.

Essa movimentação trouxe fluidez à meia cancha rubro-negra. No entanto, essa flutuação ocorria em menor quantidade à frente da grande área, na “zona de pressão” (área em que se posiciona os volantes e zagueiros), o que trouxe em inúmeros momentos o recuo de Henrique Dourado para tal posição, emulando a função de ponta-de-lança, abrindo constantemente o jogo para aqueles que vinham de trás.

E o centroavante merece um capítulo à parte.

Muito criticado pela torcida pelo tanto que ganha em relação ao quanto que consegue produzir. Crítica de certa forma equivocada, haja vista que o atacante foi contratado com todos sabendo suas características. É um homem-gol. Possui boa capacidade de posicionamento e poder de finalização, ainda que sua performance seja guiada por seu estado emocional ao longo das partidas e provavelmente, da temporada. E um exímio batedor de pênaltis. Suas deficiências são nítidas, destacando-se a lentidão de movimentos e a baixa qualidade técnica.

Mas já se sabia disso. E está entregando exatamente o que pode. GOLS. Se as reclamações são ao quanto que recebe, que se direcione a quem o contratou pelo preço que contratou e não ao jogador, que apresentou seu preço, como qualquer outro profissional o faria.

Participativo, voluntarioso na marcação, forte em todas as divididas, travando batalhas com seus marcadores e as próprias pernas, recuando muito, tentando cumprir a função de meia-atacante, no limite que suas capacidades permitem. Mereceu o gol.

Gol aliás, denominado pelo narrador da partida pela canal de TV fechada SPORTV como “gol de videogame”. E de certa forma, a referência faz sentido. E que traz outro tópico da partida: a marcação alta.

Flamengo apresenta a tendência desde 2017 de postar-se no campo do adversário enquanto está com a posse, e ao perde-la, voltar desesperadamente à um posicionamento atrás da linha da bola, “fechando a casinha”. Linha de ação que causava desgaste no time ao longo do jogo, pela quantidade de movimentos amplos, horizontais e verticais, exercidos por todos os jogadores.

Nesta quarta, no entanto, tomou-se a postura de continuar no campo de ataque, exercendo pressão na saída de bola adversária e encurtando os espaços ao se perder a posse. Enquanto a Ponte Preta trocava passes na linha de meio campo, ocorria a ação de “blitz” por parte de Paquetá, aparecendo como elemento surpresa na pressão à posse adversária, abandonando momentaneamente sua função de 2° volante e posicionando-se mais como meia esquerda e Cuellar centralizando à frente da defesa.

Tal pressão gera o gol, que evidencia outra característica de um meio-de-campo ausente de um carregador de bola como Diego: passes verticais. É notória a mudança de ritmo do time, que arrisca mais passes entre as linhas de marcação com mais frequência (ainda que com muitos erros da força desses passes e no posicionamento dos receptores) em uma menor quantidade de toques na bola. Ou seja, uma trinca no meio composta por jogadores mais cerebrais que sabem o que fazer com a bola e sabem como deixar companheiros em boas condições.

Com a marcação alta na saída da Ponte Preta mais presente, permitia espaços para contra-ataque por ter apenas um volante de ofício, já que ao se passar dessa primeira investida de marcação, o time se fragiliza pelos laterais fecharem muito ao meio devido a zaga ser lenta e velha, que pode gerar problemas futuros como ocorreu neste jogo.

Contra-ataques esses, que por curiosidade, aconteceram por erros individuais de Cuellar e Paquetá enquanto estavam com a bola dominada, seja que em alguns momentos por excesso de confiança e preciosismo, outras pela falta de movimentação e opções para passe da equipe.

Vale pontuar as intervenções corretas de Réver ao longo da partida e a oscilação apresentada por Léo Duarte, que supriu a velocidade necessária nesse estilo de jogo por sua juventude, teve queda de desempenho com alguns erros e a “lambança” que quase gerou o empate, salvo por Diego Alves e a trave.

Outra mania que fica evidente da equipe é se acomodar quando está em vantagem no placar, diminuindo seu ímpeto e intensidade, chamando o adversário para seu campo. Fato que ocorreu ao longo do 2º tempo a partir dos 10 minutos. Sofreu pressão desnecessária ao ceder mais espaços aos meias da Ponte Preta trabalharem, que não tiveram sucesso devido às suas próprias deficiências técnicas e à atuação defensiva quase irretocável de Lucas Paquetá e Cuéllar, que decaiu após a exaustão de ambos.

Que se ressalte a demora e dificuldade de leitura de jogo por parte de Barbieri. Segurou Geuvânio em campo na volta à segunda etapa, que manteve sua atuação deplorável, ainda que com considerável participação defensiva. Cedeu vaga à Jean Lucas, deslocado mais à frente e caindo à esquerda, mantendo assim o ataque da equipe tendendo para esse lado e a direita ainda inócua.

Com mais tempo para apresentar algo, Jean mostrou confiança e seriedade, dando novo gás à equipe na marcação alta e partindo para cima da defesa da Macaca, ainda que tomando decisões imaturas em duas chances claras de gol. Normal para idade e experiência que possui.

Porém, continuou com escolhas questionáveis ao tentar corrigir à marcação da equipe devido o cansaço do time como um todo, ao trocar Ribeiro por Pará, adiantando Rodinei pela ponta direita. Mesmo tendo o lateral em fase técnica péssima (que lhe rendeu uma “pixotada”, mesmo com pouco tempo em campo) e outras opções da própria posição ou similares, como Ederson, Arão e Marlos Moreno. Bola fora do treinador.

E por fim, a entrada de Marlos Moreno na vaga de Vinicius Jr. Extremamente tardia, que em nada modificou o panorama do jogo.

E claro, temos que falar de Vinicius Junior.

Aos poucos vai se acostumando ao ritmo de jogo nos profissionais, e aprendendo a tomar decisões mais corretas a situação que se apresenta, além de polir suas jogadas individuais (até o momento, insiste muito ir à linha de fundo em confrontos 1×1). Nesse jogo, não jogou ao nível de Paquetá, Éverton Ribeiro e Cuéllar, mas manteve-se como uma força a ser temida durante os 90 minutos (com grande chance desperdiçada por cima do gol), sempre se movimentando, sempre pedindo a bola, sempre buscando jogadas mais agudas.

Cada vez mais maduro e importante para a equipe.

No frigir dos ovos, temos uma equipe buscando resolver suas deficiências e se entender em campo nesse novo estilo de jogo, abandonando cada vez mais o 4-1-4-1 de Carpegiani. Peca nos excessos e nas manias que insiste em manter e, principalmente, na dependência ao fôlego de Cuellar e Paquetá, na insegurança e instabilidade de leitura de jogo de seu treinador. Vitória merecida, mais difícil do que se deveria, mas que ainda traz o mínimo de evolução e perspectivas para o resto da temporada.

Faltam 8 jogos.


 

Imagem destacada nos posts e nas redes sociais: Gilvan de Souza / Flamengo

Quer ser apoiador do Mundo Rubro Negro? CLIQUE AQUI

Matheus Miranda analisa os jogos do Mengão no MRN. Siga-o no Twitter: @Nicenerd04
 

LEIA TAMBÉM

> Ainda falta muito
> Um Flamengo Moribundo
> Pesquisa Datafolha: Pluri projeta Fla, Corinthians e São Paulo com 75% da torcida brasileira e Blog Teoria dos Jogos analisa crescimento gigante da Nação entre jovens
> E que pipoquem os gols rubro-negros…
> O Fla contra o Ceará em Fortaleza: invencibilidade, fratura e expulsão
> Flamengo anuncia ingressos mais baratos contra Inter e Ponte Preta
> Abrindo as semifinais, Flamengo visita Mogi das Cruzes
> Flamengo Imperadores enfrentará Volta Redonda Falcons pela segunda rodada do Carioca
> O time lá da firma

Relacionado

Previous ArticleAinda falta muito
Next Article Com gol de Bárbara, Flamengo/Marinha vence pela primeira vez em 2018
Add A Comment

Obrigado por comentar aqui! SRNCancelar resposta

Posts recentes
  • Flamengo desperdiça semana de treinos antes de jogo-chave no Brasileiro
  • Últimas notícias do Flamengo: demissão de Sampaoli, Tite e Bahia
  • Saiba tudo sobre Mário Jorge, que pode assumir como interino do Flamengo
  • Reunião relâmpago e sem Landim: como foi a demissão de Sampaoli
  • Flamengo busca manter tabu de 4 anos contra Bahia
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp Telegram RSS
  • Sobre Nós
  • Trabalhe conosco
  • Produtos do Flamengo
  • Política de Privacidade
© 2023 Mundo Rubro Negro. Designed by Mundo Conteúdos Digitais

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.