O presidente Rodolfo Landim apresentou aos conselheiros do Flamengo na noite desta terça-feira (18) um projeto chamado “Gávea Século XXI”, que inclui a construção de um hotel temático e dois novos ginásios na sede do clube.
O projeto inclui ainda nove quadras poliesportivas, restaurantes temáticos, uma área para jogos eletrônicos e o “Caminho da Glória” – uma passarela em torno do campo com referência a conquistas históricas do Flamengo.
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O novo museu do Flamengo, que deve ser inaugurado ainda este ano, também está incluído no conceito da “Gávea Século XXI”.
O projeto prevê ainda a demolição da atual arquibancada do Estádio José Bastos Padilha, construída há 85 anos e atualmente em obras emergenciais, por uma moderna com 2 mil lugares.
O hotel ficará de frente para a Praça Nossa Senhora Auxiliadora. O projeto prevê que o clube adote e revitalize a praça. Para isso, o Flamengo pretende promover concorrência entre empresas interessadas em construir e operar o hotel.
De acordo com o CEO Reinaldo Belotti, o objetivo do clube é que todo rubro-negro visite a Gávea pelo menos uma vez na vida. “A Gávea é a Meca rubro-negra, nossa intenção é que cada rubro-negro visite a Gávea pelo menos uma vez na vida”, disse o CEO.
Flamengo trabalha para obter todas as licenças necessárias
O gasto total com as reformas está previsto em R$ 152 milhões, mas, segundo a apresentação, terá custo zero para o Flamengo.
Conforme apurado pelo MRN, o Flamengo já obteve aprovação da Prefeitura e parecer favorável da Procuradoria Geral do Estado. Entretanto, ainda está em conversas com o Iphan (Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional).
Recentemente, o deputado federal Pedro Paulo, aliado do prefeito Eduardo Paes, postou no seu perfil no Twitter sobre uma reunião com dirigentes do Flamengo para apresentação do projeto.
Previsão é de conclusão das obras em 2 ou 3 anos
Durante o encontro com conselheiros, o presidente Rodolfo Landim afirmou que antecipou a apresentação pois, devido aos encontros com as autoridades, o assunto se tornou público. O projeto, porém, precisa passar por aprovação do Conselho.
Alguns conselheiros se preocupam com a viabilidade econômica do projeto e têm receio de perder área que hoje é exclusiva.
A estimativa do CEO é que, uma vez iniciado, o projeto leve de dois a três anos para ser construído.