O assunto fair play financeiro volta e meia retorna ao centro do debate nas discussões sobre o futebol brasileiro. Em geral, basta o Flamengo vencer um campeonato para os incomodados questionarem o orçamento e a origem do dinheiro.
Claro que fair play financeiro não tem nada a ver com gastar mais do que os outros times, mas com gastar acima das suas próprias capacidades. Nesta sexta-feira (23), o jornalista Mauro Cezar Pereira comentou o assunto no probrama Posse de Bola, no UOL.
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O comentarista usou como exemplo a venda do jogador Nacho Fernandez ao River Plate pelo Atlético-MG. O negócio foi avaliado em três milhões de dólares (R$15 milhões), mas com um detalhe. Uma parteb desse valor foi abatido de dívida que o Atlético-MG tnha com o gigante argentino desde que comprou Nacho, em janeiro de 2021.
Foi esse ponto que chamou a atenção de Mauro Cezar Pereira. Ele considera que caso o Brasil tivesse uma regra de fair play financeiro, tal prática não aconteceria. Mauro disse: “O Atlético-MG comprou o Nacho, usou o jogador, ganhou títulos e não pagou uma parte. Por isso o jogador voltou para o River.”
Mauro continuou: “Para isso, tem que ter fair play financeiro. Para que isso não aconteça. Para que você não use um jogador, ganhe taças e depois não pague. Imagina se o Manchester City tivesse feito isso com o Haland. Contratasse, usasse, ganhasse a Champions e depois devolvesse porque não consegue pagar.”
Mauro explicou porque fair play financeiro não afetaria o Flamengo
Na sequência, Mauro Cezar comentou o fato do Flamengo e o Palmeiras sofrerem ataques por que não entende fair play financeiro. Ele afirmou: “O fair play financeiro não vai afetar o Flamengo ou o Palmeiras, pois estão saneados. Eles não estão na alça de mira dessa questão. Aliás, existe o projeto, mas a CBF se recusa a implementar.”