O flamenguista Leonardo Felipe Xavier Santiago, indiciado pela morte da palmeirense Gabriela Anelli, será solto após quatro dias preso. A juíza Marcela Raia de Sant’Anna determinou a soltura do torcedor rubro-negro, com isso o alvará já foi expedido, segundo o GE. Ainda nesta quarta-feira (12), o Ministério Público de São Paulo solicitou a liberdade antes da decisão da Justiça por provas não concretas.
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Além da soltura de Leonardo Santiago, a juíza pediu a transferência do inquérito do Drade (Delegacia Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte) para o DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa). O motivo seria pela má condução do caso por parte do delegado Cesar Saad, que afirmou que o flamenguista teria admitido ter atirado a garrafa, algo que o próprio nega.
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Em vídeo divulgado na internet, o autor do arremesso da garrafa é um homem de barba, ou seja diferente da aparência de Leonardo. O torcedor, sendo assim, vai receber a soltura após dias de prisão sem prova concreta.
“Conforme imagens dos fatos feitas por pessoas desconhecidas, a pessoa que arremessou a garrafa contra os torcedores palmeirenses trata-se de um homem que possui barba. Sendo, portanto, fisicamente diferente do autuado. Além de vestir camisa clara, diversa da camisa do time do flamengo que o autuado vestia quando foi preso”, disse a juíza Marcela.
A juíza, aliás, criticou bastante a atuação do delegado Saad no caso. “Diante da lamentável, para dizer o mínimo, postura do Delegado de Polícia, que se mostrou açodado e despreparado para conduzir as investigações, de rigor é a remessa dos autos ao DHPP, órgão especializado e preparado para a condução de investigações desta espécie”, afirmou.
Advogado especialista avisou sobre prisão sem provas de Leonardo pela morte de Gabriela
O advogado Lucas Mourão, que não tem envolvimento no caso, externou nas redes sociais sua insatisfação com a prisão de Leonardo Santiago. A polícia prendeu o flamenguista em flagrante no dia do jogo entre Flamengo e Palmeiras. No entanto, para o especialista em Processo Civil e em Direito Digital, o rubro-negro era um modelo de “bode expiatório”.
“Bom, é claro que muitas perícias precisarão ser feitas e é muito importante deixar o clubismo e bairrismo de lado, mas tudo indica, na minha opinião, que o rapaz preso tá servindo de bode expiatório”, disse o advogado Lucas Mourão.
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