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Notícias do Flamengo

Ninho do Urubu: uma saga de 32 anos chega ao fim

Mundo Rubro NegroMundo Rubro Negro12 de dezembro de 2016, 20:36h3 Comentários7 Mins Read
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O Flamengo escolheu o aniversário de 35 anos do seu maior título para inaugurar um velho sonho em termos de infraestrutura: o módulo profissional do Ninho do Urubu. A conquista do Mundial nem tinha completado três anos, porém, quando o então presidente George Helal deu o pontapé inicial para a construção do centro de treinamento que oficialmente leva o seu nome: em 30 de agosto de 1984, o Flamengo comprou por 300 milhões de cruzeiros o terreno em Vargem Grande, de propriedade do aviário Soaves. Como tantas histórias do Flamengo, essa também começa com Zico: o dinheiro para a operação veio da venda do maior ídolo do clube para a Udinese, no ano anterior.

– Não queria gastar o dinheiro do Zico com jogador. Na época, me chamaram de visionário. Ele foi adquirido para a base. A ideia era ter 200 garotos entre nove e 18 anos ali, jogando e estudando para sair como atleta e homem – disse Helal em 2014 ao Globoesporte.com, em uma reportagem sobre os 30 anos do ainda incompleto Ninho.

ninho-2

Desde 1984, dez pessoas passaram pela cadeira de Helal. O Ninho ficou muito tempo abandonado e chegou a ser incluído como moeda de troca em uma negociação que deu certo. Amanhã, finalmente sairá do papel. O MRN repassa os principais acontecimentos desde a compra do terreno até a inauguração de amanhã, que enfim colocará o Flamengo em pé de igualdade com os principais clubes do país (leia matéria sobre o assunto publicada na semana passada).

ANOS DE ESQUECIMENTO

Na primeira década em posse do Flamengo, o Ninho ficou praticamente esquecido. O único avanço significativo aconteceu na gestão do presidente Gilberto Cardoso Filho, em 1990, com o aterramento do terreno, que era cortado por dois rios.

– Quando chovia, inundava tudo. Fiz uma obra lá que durou um ano e meio, e todo o terreno foi aterrado. Deixei quatro campos prontos, só faltando botar a grama, dois inclusives, já tinha drenagem. Isso foi em 1990 e a grama só foi posta mais de dez anos depois, em 2004.

O intervalo se explica: primeiro veio a gestão de Luiz Augusto Velloso (1993-1994), que deixou o Ninho de lado para se dedicar a outras prioridades em matéria de infra-estrutura, como a finalização da sede da Gávea e a ampliação do estádio Bastos Padilha, que por um período chegou a receber jogos para até 15 mil pessoas com arquibancadas tubulares.

Em 1997, em vez de investir em um terreno que pertencia ao clube, o então presidente Kléber Leite fechou o contrato de aluguel de um outro centro de treinamento, que ficou conhecido como Fla-Barra.

– Não poderíamos sair e ir para o Ninho, onde não havia nada e estava quase descampado. O Flamengo tinha que dar continuidade a sua vida. Houve procura enorme de soluções e tivemos a sorte de ir para o Fla-Barra – disse Kléber Leite ao GE em 2014.

Na gestão seguinte, de Edmundo Santos Silva, porém, o Flamengo foi despejado do Fla-Barra, por falta de pagamento. Incentivado pelo acordo com a ISL, o então presidente chegou a apresentar um projeto faraônico para o Ninho, com dez campos, ginásio poliesportivo, piscina, área de recuperação médica e fisioterapia. Mas a ISL faliu, Edmundo sofreu impeachment e o Ninho continuou abandonado.

Com o terreno prestes a completar 20 anos de aquisição e sem nenhum uso, o sucessor de Edmundo, Hélio Ferraz, tentou se desfazer do Ninho.

– A solução factível na época foi a tentativa de uma troca com o CFZ. Chegamos a sentar com o diretor-geral do CFZ e fizemos uma proposta de permuta. Daríamos o Ninho do Urubu e o imóvel de São Conrado, e eles nos entregariam as instalações do CFZ – disse Ferraz ao Globoesporte.

Foi aí que Zico apareceu mais uma vez na história:

– Quase fechamos, mas o Zico não quis. Acho que ele até fez bem, mas para nós era uma solução.

ENFIM, OS CAMPOS

Mais de vinte anos após a aquisição do terreno, numa nova gestão de Márcio Braga, o Flamengo enfim decidiu começar a tirar o projeto do Centro de Treinamento do papel. O então vice-presidente de Finanças e Administração José Carlos Dias criou a campanha “Eu Amo o Fla” para arrecadar fundos para a construção do CT. A data de entrega dos dois primeiros campos, prontos para receber treinamentos, foi marcada para o aniversário de 109 anos do clube, em 15 de novembro de 2004. Só que na véspera o Flamengo sofreu uma das suas piores derrotas na história do Campeonato Brasileiro, uma impiedosa goleada de 6×1 para o Atlético-MG. O time ficou serissimamente ameaçado de rebaixamento – só escaparia na última rodada – e jogadores brigaram com torcedores no aeroporto. Natural que o lançamento nessas circunstâncias fosse visto apenas como um factoide para desviar a atenção, ainda mais porque não havia qualquer estrutura além dos campos.

ninho-2004

Quase dois anos depois, nas vésperas da final da Copa do Brasil, o treinador Ney Franco surpreendeu ao levar o time para um treino secreto no Ninho – que sequer tinha estrutura de vestiário para os jogadores. Se foi decisiva ou não, o fato é que a estratégia deu certo e o Flamengo enfim conquistou o bi da Copa do Brasil após três vices nas três finais anteriores, com o Ninho ficando com uma marca de sorte. A essa altura do campeonato, a base já havia transferido seus trabalhos para o agora renomeado CT George Helal, embora em uma estrutura precária.

EMPURRÃOZINHO DE LUXA

Foi apenas quatro anos depois, em 2010, já na gestão de Patricia Amorim que o Flamengo se transferiu definitivamente pro Ninho. Sem qualquer tipo de planejamento, mas apenas por decisão abrupta de um homem: o técnico Vanderlei Luxemburgo, contratado em sua terceira passagem para o Flamengo como bombeiro para salvar o time da incômoda situação de brigar contra o rebaixamento um ano após ter sido campeão brasileiro. Na chegada, Luxemburgo decretou: a partir daquele dia, os treinos na Gávea eram passado.

– A Gávea acabou para o Flamengo. Só treinaremos lá por absoluta necessidade.

Por sugestão de Luxa, o Flamengo investiu na estrutura provisória de contêineres que durou até este ano. A partir de então, o clube voltou a priorizar a finalização do CT. Patricia Amorim lançou a campanha dos tijolinhos, na qual torcedores doavam R$ 250 para a construção do Ninho. O bom trabalho à frente da pasta de Patrimônio fez Alexandre Wrobel ser o único vice-presidente da gestão Patricia mantido com Eduardo Bandeira de Mello. Mas nos primeiros anos da nova gestão, o Ninho esteve em segundo plano diante do pagamento de dívidas e do time de futebol. As obras chegaram a ficar paralisadas por mais de um ano.

paulo-victor-carrinho

Uma cena impressionante no entanto conscientizou todos os rubro-negros da importância de enfim concluir o CT – o goleiro Paulo Victor sofreu uma grave lesão durante um treinamento e teve que ser rebocado em um carrinho de mão, pois os carrinhos-maca não podiam circular no piso enlameado em volta do gramado em um dia chuvoso. Na campanha eleitoral do ano passado, todos os candidatos colocaram a conclusão do CT como uma de suas prioridades. O dinheiro veio de patrocínio da Ambev e da economia com a redução dos pagamentos mensais de dívidas com o governo pela adesão ao Profut.

Assim, 32 anos, 3 meses e 14 dias depois, o terreno comprado pelo presidente George Helal enfim vai se transformar num centro de treinamento que faz jus ao nome. Mas a saga ainda não acabou. O projeto inicial do presidente, de abrigar a base, continua pendente. Por enquanto, os jovens irão aproveitar a estrutura provisória que foi usada ao longo deste ano pelo profissional. A partir de abril do ano que vem, as obras do módulo definitivo da base devem enfim começar. A expectativa é que estejam concluídas até o fim de 2018 – antes da compra do terreno completar os mesmos 35 anos que o Mundial faz amanhã.

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Alexandre Wrobel CT George Helal Edmundo dos Santos Silva Eduardo Bandeira de Mello Gilberto Cardoso Filho Hélio Ferraz Kleber Leite Luiz Augusto Velloso Márcio Braga Ninho do Urubu Patricia Amorim Zico
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3 Comentários

  1. Anônimo on 12 de dezembro de 2016, 22:20h 10:20 PM

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