Saudações, Rubro-Negros!
Estamos a um dia de ver nosso Flamengo iniciar mais uma caminhada na Libertadores. Esperamos que dessa vez nossa trajetória seja bem mais longa e mais fortuita que quase todas as anteriores.
Antes de mais nada, é preciso ter humildade para reconhecer que somos colecionadores de vergonha alheia nessa competição. Nas três últimas participações sequer conseguimos passar da primeira fase. E mais uma vez estamos no chamado Grupo da Morte. Pessoalmente, acho ótimo que seja assim. O Flamengo precisa ganhar lastro, precisa amadurecer internacionalmente e não será jogando contra timecos bolivianos ou venezuelanos que vai conseguir adquirir essa casca que tanto nos falta.
No blog: Gentrificação: o monstro que promete fazer você repensar se deve desejar o pior ao seu “inimigo”
Fazer projeções otimistas é uma loucura. Essa talvez seja a Libertadores mais pesada dos últimos sei lá quantos anos. Se nas menos pesadas nosso desempenho já foi pífio, não seria inteligente projetar um cenário muito positivo, porque, verdade seja dita, o histórico das campanhas dos clubes costuma pesar bastante em torneios desse tamanho. Tão importante quanto jogar bem é ter tradição de ir bem na competição. A falta de bons resultados, ou, no nosso caso, o acúmulo de péssimos resultados, impacta o emocional de todos os envolvidos. Nossos jogadores, inclusive os mais rodados e mesmo aqueles que sequer estavam no Flamengo nas outras vezes, sentem a cobrança pelas más campanhas anteriores e levam isso para dentro do campo; nossos adversários também percebem essa brecha mental e a exploram. Em outras palavras, somos azarões. Temos nome, uma camisa forte, um bom grupo de jogadores e tradição, mas não na Libertadores. Nela, infelizmente, somos garotos quase virgens.
Toda essa história pode começar a ser mudada amanhã. E eu espero que seja. De cara vamos encarar um rival imenso e em condições pouco atraentes, uma vez que não poderemos estar lá para apoiar nosso time. E como o mesmo cenário vai se repetir na próxima partida em casa, vencer o River na estreia é absolutamente fundamental não somente pelos três pontos, mas também para que possamos iniciar o processo de afastar da Gávea a fama de amarelões da América de uma vez por todas.
SRN
Fabiano Torres, o Tatu, é nascido e criado em Paracambi, onde deu os primeiros passos rumo ao rubronegrismo que o acompanha desde então. É professor de idiomas há mais de 25 anos e já esteve à frente de vários projetos de futebol na Internet, TV e rádio, como a série de documentários Energia das Torcidas, de 2010, o Canal dos Fominhas e o programa Torcedor Esporte Clube, na Rádio UOL.
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