A busca do Flamengo por um novo estádio segue firme. O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes falou sobre a possibilidade de construção do estádio. A negociação envolve um terreno próximo ao Terminal Gentileza, em área valorizada na região do Centro do Rio, no Gasômetro.
O vascaíno Eduardo Paes é um dos maiores incentivadores da construção do novo estádio. O político havia sugerido o bairro de Deodoro, na Zona Oeste da capital carioca, mas foi contrariado. A área do Gasômetro é no entanto um bom lugar, segundo o gestor.
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O negócio
Em entrevista dada ao jornal O Globo, o político salientou que a negociação entre Caixa e Flamengo envolve muitos fatores. Eduardo Paes frisou o potencial construtivo do Gasômetro, fator que inegavalmente influiria no valor do projeto.
Ao ser questionado a respeito do estádio do Maracanã, o prefeito afirmou “o Maracanã tem uma dimensão pública, no sentido amplo, servindo aos quatro grandes clubes (…) então o presidente Landim está absolutamente correto em querer trabalhar para que o clube tenha um estádio para chamar de seu”.
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Eduardo Paes aproveitou o ensejo para responder o presidente Jair Bolsonaro. Em tom inegavelmente de crítica, ele defendeu que é preciso sim que a prefeitura autoriza a construção no Gasômetro,: “O potencial construtivo que tem aquela área é da prefeitura. Provavelmente a Caixa precisará muito da prefeitura para resolver a situação”.
Paes também disse que é preciso ter pressa “A Caixa precisa tomar logo essa decisão”, reforçando que não pode esperar muito, dada o potencial da localidade na área central da cidade.
Outros projetos
O prefeito também falou brevemente sobre a cessão de um terreno em Vargem Grande para o Botafogo. Falou posteriormente sobre melhorias em São Januário. No entanto a entrevista focou mais nos assuntos a respeito do estádio do Mengão e das dificuldades que envolveriam a concessão do trecho, uma vez que teria custos com a construção de um túnel e a derrubada da perimetral.
O prefeito garantiu que tem interesse em fazer essa negociação, mas que deve ser para logo, antes do término do mandato de Jair Bolsonaro na presidência, pois “promessa de quem está no governo para depois da eleição, não serve”. Segundo o gestor, se for bom para o Rio de Janeiro, será bom para todos.