PVC reforça crítica ao Flamengo na apresentação de Vitor Pereira

A imprensa no modo geral não ficou nada satisfeita com a apresentação do técnico Vitor Pereira no Flamengo. Logo na primeira pergunta, o português respondeu por quase 10 minutos o processo de sua saída do Corinthians e o acerto com o Mengão. Sendo assim, a assessoria rubro-negra avisou que o tema não seria respondido novamente, algo que revoltou PVC.

De acordo com o jornalista do SporTV, um dos temas mais importantes da coletiva seria a explicação do motivo familiar que o fez deixar o Corinthians para acertar com o Fla. Sendo assim, PVC gostaria que além do pronunciamento, perguntas fossem feitas a VP.

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”É compreensível que o Flamengo não quisesse fazer da entrevista coletiva, de apresentação de seu novo treinador, um palanque para lavagem de roupa suja com seu ex-clube. Mas é incompreensível que isto tenha transformado uma conferência de imprensa num pronunciamento sobre o tema mais importante”, escreveu em sua coluna no GE.

PVC compreende Vitor Pereira, mas…

Além disso, PVC deixou claro que Vitor Pereira tem tranquilamente o direito de deixar o clube paulista para acertar com o Flamengo. Todavia, pediu sinceridade ao profissional.

”É direito de Vitor Pereira fazer uma reunião familiar e decidir voltar ao Brasil, para trabalhar. O ônus de sua decisão é abrir-se às legítimas perguntas que serão formuladas por jornalistas profissionais (…) Vitor Pereira falou por oito minutos. Todo mundo é capaz de entender que o Corinthians não lhe dá, em teoria, as mesmas condições de brigar por títulos que lhe dará o Flamengo”, prosseguiu.

Por fim, Paulo Vinícius Coelho deixou claro que na sua visão, o papel do jornalista é perguntar, mesmo que não agrade. Na web, muitas criticaram o Fla pela reposta de uma repórter da Band não ter sido respondida.

”Entende-se que sua família compreendeu a situação. Tudo parece justo. Mesmo assim ficam perguntas, que deveriam ser feitas numa entrevista coletiva (…) Este texto é um pedido de um jornalista profissional, para que se lembre para que servem as entrevistas. Nelas, o repórter não tem como função dizer “parabéns pelo seu trabalho”. A missão é fazer a pergunta certa”, finalizou.

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