Renato Gaúcho é expulso após dizer que está cansado de ser roubado

Na tarde deste domingo (20), enquanto o Flamengo vencia o Coritiba por 3×2 no Couto Pereira, Grêmio e Santos se enfrentavam na Vila Belmiro. E após sair na frente, o time gaúcho cedeu a virada e saiu derrotado na 20ª rodada do Brasileirão, em jogo que ficou marcado por mais uma reclamação de Renato Gaúcho contra a arbitragem.

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Assim, após se sentir prejudicado contra o Flamengo no meio de semana, pela Copa do Brasil, a ponto do Grêmio prometer entrar com uma queixa contra a arbitragem da partida, o cenário volta a se repetir. Revoltado com a expulsão do lateral Reinaldo, Renato Gaúcho também recebeu o vermelho após reclamar com o quarto árbitro. Em coletiva, o treinador explicou o episódio.

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“Eu não fui perguntado, mas vou responder. Ninguém vai me perguntar sobre a minha expulsão? Eu vou ajudar vocês. Em primeiro lugar, eu merecia ser expulso. Eu fui cobrar do árbitro que nem tinha sido falta do Reinaldo. Ele deu o segundo amarelo, o bandeirinha estava na frente do lance e não auxiliou”, disse, antes de completar:

“Eu vi o lance no vestiário e na hora. Mas nem falta foi, na pior das hipóteses, não é falta para cartão amarelo. Por isso eu me exaltei. Eu falei pro quarto árbitro que estava cansado de ser roubado. Mas errei. Me exaltei e a expulsão foi justa.”

Renato Gaúcho questionou a Comissão de Arbitragem da CBF

Renato Gaúcho já havia se envolvido em polêmica na última quarta-feira, quando detonou a Comissão de Arbitragem da CBF após a derrota para o Flamengo, no Maracanã. A reclamação em questão era sobre o pênalti assinalado a favor do Rubro-Negro, quando a bola bate no braço de Rodrigo Ely. Assim, em coletiva no Maracanã, o treinador do Grêmio questionou os critérios dos árbitros:

“A pergunta que eu faço é: o que ele (Seneme) entende mais da regra do que a gente? Está difícil de entender. Num jogo é pênalti, no outro jogo o mesmo lance não é pênalti. Mas o Seneme vê lá, discute, fala o que foi pênalti e o que não foi. Mas quem é ele para falar isso? Ele tem que escutar quem entende de futebol também. Se ele entende de regras, nós que vivemos do futebol entendemos também, ou até mais que ele, porque somos ex-jogadores”, afirmou.