Saudações, Rubro-Negros! O Paredão está de volta!
Após quase 15 anos e depois de prometer que jamais voltaria a vestir o Manto, nosso filho pródigo retorna para casa redimido, arrependido e perdoado. Todos nós, num momento de raiva ou tristeza, já proferimos impropérios muito mais pesados em direção a alguém que amamos demais. Divorciado há 12 anos e tendo passado por um processo de ruminação ao longo de parte deste período, há uns bons anos vivo com minha ex-esposa uma relação bastante melhor do que a que tivemos em qualquer outro momento desde que nos conhecemos. Posso até afirmar, que, no meu caso, é a relação mais estável, serena, honesta e madura que já tive. Se isso é bom ou ruim, ainda estou por descobrir, mas fato é que somos um ex-casal feliz e bem resolvido, verdadeiros parceiros na missão honrosa de criar nossa filha da melhor forma que podemos. Portanto eu entendo perfeitamente o que se passou na cabeça e, principalmente, no coração do nosso 12, que agora volta para nós.
No blog: Procura-se um rival
Apesar de ter nome de imperador romano e ter brilhado ainda mais – bem mais! – na mesma Internazionale, nosso Imperador seguirá para sempre sendo quem foi e é: Didico. O que de maneira alguma diminui o tamanho que tem Júlio César em nossa História. Tampouco importa que seus títulos pelo Fla tenham sido poucos e sem tanta expressão quanto, por exemplo, os de Raul. Ele é cria nossa, saiu da mesma fornalha que nos deu Zico, Andrade, Mozer, Uri Geller, Adílio, Junior, Aldair, Leandro, Zinho, Zizinho, Adriano, Juan e tantos outros que ajudaram a tornar o Flamengo gigante como ele é. E se isso já não fosse o bastante, ainda era ele o guardião da nossa meta naquela final de 2001, a dos 43, a do gol do Pet, a do charuto, o qual até hoje nos causa regozijo só de imaginar aonde foi enfiado. Quem se recorda daquele jogo memorável, a última grande final de um Estadual, sabe que Júlio César foi tão determinante para a vitória quanto o maior sérvio de todos os tempos e o moleque Capetinha. Seu lugar na galeria dos maiores da nossa História está, pois, mais do que garantido.
Também é verdade que nos últimos tempos ele vem colecionando marcas bastante desagradáveis. A pior delas, claro, os sete gols tomados na semifinal contra a Alemanha. No Benfica, seu último clube na Europa, as coisas também não saíram lá muito bem. De novo, é daí? Se os argumentos apresentados no parágrafo anterior ainda não tiverem sido suficientes para justificar seu retorno, então é melhor nos lembrarmos do que foi 2017 para o Flamengo em termos de arqueiros. Como bem destacou o companheiro Téo de Almeida Benjamin na primeira vez que gravamos para o Conexão MRN, depois de passar 2013 inteiro jogando quase sempre com um jogador a menos – Carlos Eduardo – e ainda conseguir ganhar a Copa do Brasil, o Flamengo do ano passado resolveu outra vez inovar a adotou um esquema em que o time entrava para jogar SEM goleiro. Para sempre nos lembraremos de 2017 como o pior de todos os tempos no que se refere a goleiros.
Se existe um momento perfeito para você fechar seus olhos e ouvidos para qualquer razão ou racionalidade que lhe faça duvidar por um segundo que seja do quão acertada é essa volta para casa do nosso camisa 12, é agora. Permita-se curtir a divindade e experimentar o prazer, a alegria e a paz que laços reatados nos causam. Além do mais, será só por três meses; quando acabar, você sentirá falta, mas ao menos ficará com o coração vermelho e preto tranquilo, uma vez que saberá que aproveitou cada instante como se só ele existisse.
SRN
Fabiano Torres, o Tatu, é nascido e criado em Paracambi, onde deu os primeiros passos rumo ao rubronegrismo que o acompanha desde então. É professor de idiomas há mais de 25 anos e já esteve à frente de vários projetos de futebol na Internet, TV e rádio, como a série de documentários Energia das Torcidas, de 2010, o Canal dos Fominhas e o programa Torcedor Esporte Clube, na Rádio UOL.
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