Mesmo com as saídas de Botafogo, Cruzeiro e Vasco, a Libra ainda pode acontecer. Agora com 15 clubes, o fundo árabe apresentou uma nova proposta sem a necessidade de uma assinatura conjunta de todos os times da Liga. Dessa forma, o investidor exige apenas o aval de Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo.
De acordo com informações do GE, o fundo de investimentos Mubadala alterou mais uma vez sua oferta após a saída de três times da Libra. Com a mudança, o fundo selecionou apenas quatro clubes para assinarem o acordo, como um facilitador para fechar negócio.
Leia mais: Depois de Botafogo, Cruzeiro e Vasco também saem de Liga
Sendo assim, o grande intuito dessa proposta seria criar um bloco comercial para negociar os direitos televisivos, etapa principal antes de formar uma nova liga no futebol.
Dessa forma, o Mubadala coloca na mesa uma oferta de comprar de 12,5% dos direitos de transmissão dos 15 clubes no Brasileirão, por até 50 anos. Nessa proposta, o Flamengo receberia o valor mais caro entre os times da liga: R$ 158 milhões. Em seguida, vem os outros clubes citados pelo investidor para assinatura: Corinthians (R$ 148 milhões), Palmeiras e São Paulo (ambos com R$ 128,5 milhões).
Até o final deste mês, o Mubadala diz que pretende antecipar R$ 3 milhões a cada equipe, como “um gesto de boa vontade”. Sendo assim, o fundo investidor ainda tenta reverter a decisão de Vasco, Botafogo e Cruzeiro, que deixam a liga nos últimos dias. Além disso, o fundo árabe se movimenta nos bastidores para tentar trazer alguns clubes da Liga Forte Futebol para o lado da Libra.
Flamengo recebeu R$ 253 milhões de cotas de televisão em 2022
O valor oferecido pelo fundo investidor, no entanto, não chega nem perto da quantia arrecadada pelo Flamengo no último ano. Em 2022, o Mais Querido recebeu R$ 253 milhões em cotas televisivas, ou seja, R$ 95 milhões a mais do que o Mubadala oferece para a nova liga. Inclusive, em um balanço do clube, o Rubro-Negro estima aumentar ainda mais o seu faturamento nesse setor para 2023: R$ 272 milhões.
A tendência é que Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, não esteja de acordo com os valores oferecidos pelo fundo. Como dito antes, o time da Gávea é um fator decisivo para assinar ou não a proposta do investidor.
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