A carreira de Gabigol após as Olimpíadas do Rio em 2016 foi do céu ao inferno. Desde a medalha de ouro conquistada cinco anos atrás, o atacante passou por dificuldades na Europa, voltou ao Brasil e se tornou ídolo e multicampeão pelo Flamengo.
Após todos esses anos, Gabigol, que foi o camisa 9 do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016, colecionou histórias e algo que nenhum outro jogador daquele elenco conseguiu repetir tantas vezes: gols.
O “predestinado” fez apenas dois por aquela equipe, mas atraiu interesse da Inter de Milão, onde não conseguiu se firmar. Por lá marcou apenas uma vez, assim como em seu empréstimo ao Benfica.
Gabigol decidiu retornar ao Brasil e conseguiu ser artilheiro do Brasileirão com o Santos, chegando a marcar 27 vezes na temporada 2018.
Foi no ano seguinte, no entanto, que viu sua carreira engrenar de vez. Em 2019 foi campeão Carioca, Brasileiro e da Libertadores e anotou incríveis 43 gols em 59 jogos.
Mesmo no difícil 2020 ele não parou e somou mais 27 gols na sua conta.
Atualmente, na temporada 2021, Gabigol vive sua melhor média de gols. São 20 bolas na rede em 21 partidas, uma média de praticamente 1 gol por jogo.
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Somou tudo aí? São 119 gols desde as Olimpíadas de 2016, mais gols que qualquer outro atleta daquele elenco desde então, superando até Neymar, maior nome do futebol nacional, que anotou 107 gols (12 a menos) no período.
Em um comparativo, os outros atacantes daquele elenco foram:
- Gabriel Jesus (Palmeiras e Manchester City) – 84 gols;
- Luan (Grêmio e Corinthians) – 49 gols;
- Felipe Anderson (Lazio, West Ham e Porto) – 25 gols
Os números só mostram o quão artilheiro Gabigol tem sido. E com 90 gols em 123 partidas com o Manto Sagrado, a coisa que a Nação Rubro-Negra mais deseja é que Gabi siga sendo muito mais Gol.