Gabigol tem mudado seu posicionamento em 2022, principalmente com Dorival Júnior. Isso porque o técnico precisa encaixar a dupla de ataque Pedro e Gabigol, que durante muito tempo foi questionada sobre a possibilidade de atuar de forma conjunta no Flamengo. Recentemente, o analista do MRN Douglas Fortunato falou sobre o assunto e explicou a nova função de Gabigol na equipe.
Mas mesmo fora dos holofotes, abrindo mão do protagonismo para o sucesso de Pedro, Gabigol mostra não se incomodar e entende que a mudança foi melhor para si mesmo do que para o camisa 21, que se beneficiou de quatro assistências do camisa 9 nesta temporada, além de diversas outras chances criadas pelo companheiro.
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“É um cara que me faz mudar, mas talvez essa mudança tenha feito melhor para mim do que para ele. Eu tenho circulado em novos espaços do campo, tenho ampliado meu futebol. Então creio eu que tem dado muito certo. Espero dar mais passes para ele fazer gol e também fazer meus golzinhos”, diz em entrevista ao GE.
Gabigol complementa comentando sua relação com Pedro. O atacante revela que os dois são bem diferentes, apesar da boa parceria dentro dos gramados.
“O Pedro é um cara de quem realmente eu gosto muito. Para ser sincero, a gente não tem tanta conexão assim fora de campo, a gente é meio diferente um do outro, mas tem muito respeito. A gente conversa bastante, tenta se ajudar e um acompanhar o outro dentro do campo. Gosto muito de jogar com ele”, finaliza.
Veja o que explica o analista do MRN sobre o novo posicionamento de Gabigol no Flamengo e como isso influencia no desempenho de Pedro:
Douglas Fortunato avalia Gabigol atraindo marcação para fora da área e Pedro dando profundidade para o camisa 9 também ganhar espaço nos jogos do Flamengo.
“De 2019 até 2021, ele estava mais centralizado e era um cara que fazia o facão, os desmarques de ruptura, buscando ser o último homem, quem recebe na área. Agora com o Pedro, ele não é mais esse último homem. Ele ainda faz esses facões, mas com um pouco menos de frequência e agora ele está fazendo os desmarques de apoio”, explica Douglas.
E explica: “Isso significa sair da referência inicialmente. Ele fica mais próximo do Pedro e sai para ser opção ao meio-campo, para os meias e volantes. Isso faz com que você atraia a linha defensiva e eventualmente se tem mais espaço para o Pedro atacar a última linha, porque ao sair, o Gabriel atrai a defesa e abre espaço para o Pedro”.