A eliminação do Flamengo na Copa Libertadores passa pelo trabalho do técnico Tite, bem como algumas de suas decisões. Mas também passa pelos jogadores, e alguns nomes específicos foram citados por Galvão Bueno, que publicou um vídeo mostrando sua irritação com a partida contra o Peñarol.
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Galvão Bueno admite que os jogadores tiveram raça, no entanto, pareciam perdidos em campo, e, na prática, pouco produziram.
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“Eles jogaram com raça. Se entregaram, fizeram o possível e impossível pelo gol. Mas, na verdade, não fizeram nada. Flamengo não teve nenhuma grande chance de gol”, diz Galvão Bueno.
Sobrou para os craques uruguaios do Flamengo. Galvão Bueno fez duras críticas a Arrascaeta e Nico de la Cruz, afirmando que o ex-River Plate deixou seu futebol na Argentina, enquanto Arrasca não é mais o mesmo jogador. Além disso, Gerson também foi citado.
“Estou até agora esperando outras duas coisas: Arrascaeta e De La Cruz. Os dois que tinham que decidir na armação, junto do Gerson. Criar oportunidades. Arrascaeta não é nem sombra daquele que era o melhor jogador do futebol sul-americano. O De La Cruz, uruguaio que é, parece que deixou o futebol dele no Monumental de Núñez, campo do River Plate, onde jogava”, detona.
Gabigol também foi citado por Galvão Bueno
Gabigol também não foi poupado das críticas, mas Galvão Bueno destaca que a bola não chegou para o atacante por conta da criação. No entanto, não deixa de citar que o Camisa 99 entrou em campo e mal pegou na bola.
“Gabigol entrou… Alguém viu o Gabigol pegar na bola? Ele não chegou a pegar na bola, porque nada foi feito para que ele pudesse pegar na bola na entrada ou dentro da área para tentar alguma coisa”, explica.
‘Esperava mais’, diz sobre Tite
Galvão Bueno também se mostrou irritado com o técnico Tite. Ele lembra o discurso do técnico no jogo de ida, garantindo que o Flamengo faria gol no jogo de volta. O narrador, portanto, esperava por jogadas mais bem trabalhadas, mas o time insistiu no chuveirinho.
“Eu confesso que esperava mais, depois daquela entrevista coletiva em que o Tite disse ‘podem ter certeza que um gol sai’. Eu imaginava uma jogada ensaiada para um lado, uma jogada ensaiada pelo outro. O Flamengo batia contra a parede e insistia em cruzar bola na área do Peñarol. Ia passar a noite inteira cruzando sem conseguir nada. Não vi essa jogada”, cobra Galvão Bueno.
Por fim, Galvão bate na tecla da falta de variação de jogadas para entrar em uma defesa fechada.
“Quem esperava o Peñarol mais ofensivo por estar em casa, estava redondamente enganado. E o Flamengo mais uma vez mostrou que tem jogadores de nome, de prestígio, tem história. Mas não tem nenhuma jogada ensaiada. Aquela que desarma a retranca adversária”, completa.
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