A Libra e a Liga Forte Futebol (LFF) seguem discutindo um bom modelo, com o interesse de correr para aprontar as situações mercadológicas de uma nova Liga com organização dos clubes partindo de 2025. Mas Flamengo e Corinthians, os mais resistentes a alguns aspectos propostos pelos adversários, são entrave para o resto do Brasil.
Principalmente em questão de fatias de televisionamento. Isso porque os clubes de maior torcida trazem mais audiência e, por isso, desejam receber mais dinheiro. Entre os cinco pontos discutidos atualmente pela Libra e LFF, estão a garantia mínima de Flamengo e Corinhians, além da necessidade de unanimidade na aprovação da distribuição dos recursos.
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O Flamengo já tomou um posicionamento muito claro e não abre mão do mínimo garantido, nem da necessidade da unanimidade, segundo o UOL. O clube tem o entendimento de que não poderia aprovar em seu Conselho Deliberativo algo ruim para o clube. Ou seja, um acordo que não só não dê lucros como faça ainda o Mais Querido perder dinheiro.
No caso do clube corintiano, a garantia pode ser flexibilizada e o Corinthians está disposto a aceitar alterações ou um valor inferior. No entanto, não são todos que se incomodam com a garantia mínima de Flamengo e Corinthians. O Grêmio, por exemplo, já se manifestou por intermédio do presidente Alberto Guerra sobre a indiferença. Mas Leila, do Palmeiras, tem medo de ver o Fla disparar e não abre mão da contrariedade.
Garantia mínima pode ter pouco efeito sobre Flamengo
No fim das contas, acredita-se que a garantia mínima pode não fazer tanta diferença para o clube. Isso porque a receita precisa seria de R$ 2,5 bilhões, o que pode chegar a R$ 3,5 bilhões com placas, naming rights e outras questões. Assim, Flamengo e Corinthians receberiam mais do que ganham atualmente de qualquer forma.
No entanto, alguns clubes seguem tentando satisfazer o Mais Querido com algum dinheiro extra, podendo vir até do fundo se fosse necessário. As regras, entretanto, seriam as da Libra, com os times da LFF tendo que aceitar teto, fair play, governança, entre outros.