O início não foi fácil para ninguém no futebol. Natural de Tupi Paulista, uma cidade do interior de São Paulo de apenas 15 mil habitantes, o goleiro Matheus Cunha, do Flamengo, revelou que viveu momentos de dificuldades financeiras no pontapé inicial de sua carreira.
De acordo com Cunha, tinha 14 anos quando passou em um teste no São Paulo. Entretanto, não tinha dinheiro para o custo da viagem e nem de seus materiais de treinamento. Dessa forma, recebeu uma “vaquinha” de alguns moradores de sua cidade até se estabilizar no Tricolor Paulista. Posteriormente, Cunha acertou com o Flamengo, onde permanece até os dias atuais.
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“A cidade se uniu para me ajudar com o dinheiro da passagem e também com a compra do material esportivo. Esse carinho e amor que eles tiveram comigo no meu início, procuro ter dentro de mim também. Sem ajuda deles não teria sido possível viver o que estou vivendo. Os comerciantes e os moradores me ajudaram muito”, disse Matheus ao UOL.
Em seguida, o goleiro tratou com carinho sua passagem pelo São Paulo. Em Cotia, Cunha permaneceu por nove anos. “Foi o clube onde estive dos meus 11 aos 19 anos. Sem dúvida, levo no meu coração muita gratidão por tudo que o clube me proporcionou e por ter aberto as portas para mim”, pontuou.
Chegada ao Flamengo
Por fim, Cunha explicou os motivos que o levaram ao Mais Querido: “Pela grandeza do clube e pelo projeto apresentado. Não tenho nenhuma dúvida que tomei a decisão correta em vir para o Flamengo. Nesse período até aqui, evolui muito como pessoa e atleta, e estou indo para o meu segundo ano no profissional. Sou grato por cada oportunidade e me sinto preparado para o desafio de representar o Flamengo”, concluiu o atual reserva de Santos na Gávea.