O grupo Fla Tradição e Juventude, comandado por Leonardo Ribeiro, conhecido como Capitão Leo, decidiu lançar candidatura própria à Presidência do Flamengo. Capitão Leo convocou uma reunião do grupo para a próxima quinta-feira (1º de agosto) para deliberar sobre a candidatura.
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Ex-dirigente da Torcida Jovem Fla, Capitão Leo ficou marcado na política do clube ao, como presidente do Conselho Fiscal, em 2010, fazer acusações contra Zico, então diretor de Futebol no mandato de Patricia Amorim, o que acabou levando à saída do ídolo do cargo.
➕WALTER MONTEIRO: Rodrigo Dunshee não deve ser eleito presidente do Flamengo
Cinco anos depois, entretanto, Capitão Leo acabou sendo expulso do Flamengo após sofrer duas suspensões em menos de um ano, uma delas envolvendo uma ofensa a Luiz Eduardo Baptista (Bap), então vice-presidente de Marketing e atual presidente do Conselho de Administração e pré-candidato à presidência do Flamengo.
Apesar de não fazer mais parte do quadro social do Flamengo, Capitão Leo segue participando da política do clube através do grupo Fla Tradição e Juventude, e ironicamente decidiu lançar uma candidatura “em defesa do sócio proprietário”.
“A pauta é a seguinte: lançamento de uma candidatura em defesa do sócio proprietário para defender as tradições do Flamengo. Uma verdadeira candidatura independente. Porque o que a gente está vendo aí são três chapas de situação”, disse o ex-dirigente em mensagem ao grupo.
Atualmente, existem três pré-candidatos às eleições do Flamengo: Bap; o vice-presidente Rodrigo Dunshee de Abranches, candidato oficial do presidente Rodolfo Landim; e Maurício Gomes de Mattos, ex-vice-presidente de Consulados e Embaixadas da gestão Landim que concorre com o apoio de grupos de oposição.
Um dos possíveis candidatos do grupo de Capitão Leo é o desembargador Siro Darlan, que em 2022 pediu o afastamento da diretora de Responsabilidade Social e esposa de Landim, Ângela Machado, pela publicação de comentários xenófobos a respeito das eleições presidenciais.
Recentemente, o jornalista Tiago Cordeiro relatou que havia um temor de conselheiros de que Landim e Dunshee estivessem preparando a anistia de Capitão Leo. Entretanto, o anúncio da candidatura própria indica que o ex-dirigente deve seguir banido do quadro social do Flamengo.
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