Ressaca que nada! Mesmo após um fim de semana de muita comemoração, o Flamengo voltou a campo nessa quarta-feira (27) e fez mais uma vítima pelo Brasileirão. No Maracanã, o rubro-negro goleou o Ceará, de virada, por 4 a 1. Thiago Galhardo abriu o placar para os visitantes, mas Bruno Henrique, em mais uma noite inspirada, conseguiu um hat-trick. Vitinho selou a goleada.
Na coletiva após o jogo e o recebimento da taça de campeão brasileiro, Jorge Jesus tratou de diversos temas. Os que dominaram foram o futuro do português e o Mundial de Clubes. Com contrato com o Flamengo até meados de 2020, o treinador vem recebendo propostas da Europa, porém afirmou estar focado na reta final de temporada e que depois disso “tudo pode acontecer”.
“Eu sei o meu futuro até maio, que é quando tenho contrato com o Flamengo. Depois disso tudo pode acontecer. Sobre as propostas: as coisas precisam ser muito bem estudadas. O que eu garanto é que nada vai tirar meu foco do Flamengo. Depois eu vejo o que faço da minha vida. O meu foco é o Flamengo. Tudo o que não envolve o Flamengo, não chega pra mim. China, Europa… eu não dou abertura a ninguém. Enquanto não acabar o Mundial, não vou falar com ninguém. Nem com o Flamengo. Já disse isso ao presidente”, afirmou Jorge Jesus.
ANÁLISE DO MUNDIAL DE CLUBES
“Não chegar à final do Mundial não seria uma decepção. Decepção seria não chegar lá. Vamos jogar contra o Al-Hilal, que vai ganhar seu jogo e possivelmente contra o campeão da Champions. Não há decepção. Quem fala isso não conhece o Al-Hilal. Ele não perde em nada pro Flamengo, só em torcida. Digo porque estive lá antes de vir ao Brasil. Dos três títulos, o Mundial é o mais difícil. Qualquer adversário na final será do nível ou melhor do que o Flamengo”, avaliou.
A situação curiosa da partida e que já havia chamado atenção contra o River Plate foi sobre a vestimenta do português. Acostumado a comandar a equipe de paletó, Jesus iniciou o jogo com um colete. No entanto, assim como na final da Libertadores, o Flamengo saiu atrás do placar. Supersticioso, o treinador voltou do intervalo com “paletó da sorte”. O colete, por sua vez, foi aposentado.
“Eu só uso esse colete porque às vezes está calor e os árbitros implicam com minha camisa branca, pois confunde com os jogadores. Eu não ia colocar aquele outro colete feio por cima da minha camisa, por isso fiz um bonito. Mas esse não uso mais”, brincou aos risos.
Para finalizar a coletiva, Jorge Jesus novamente foi perguntado sobre a inveja que alguns rivais estão do seu sucesso relâmpago no Brasil. No entanto disse que isso é algo normal aqui e em qualquer outro lugar.
“A inveja é normal do ser-humano. Só mandam pedras às árvores que têm frutos. Isso não tem significado pra mim. O que significa pra mim é essa nação, esse futebol. Vamos caminhar olhando sempre em frente, como diz a música”. finalizou.
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