A verdade é que o Mister deixou escapar a oportunidade de se tornar o maior técnico da história do Flamengo
MRN Informação | Diogo Almeida – Twitter: @DidaZico
“Foram 13 meses de uma união perfeita, tempo em que fui muito feliz, me senti em casa, tivemos conquistas inesquecíveis. Mas hoje nos reunimos com a diretoria do Flamengo e decidimos que era o momento de encerrar nossa relação, sem mágoas, ressentimentos. Um rompimento que não deixará cicatrizes, somente lembranças de vitórias e títulos, de emoções que carregarei para toda vida.
Fim de um ciclo, chegou a hora de voltar a Portugal. O Flamengo, tenho certeza, seguirá sua trajetória vitoriosa porque conta com elenco e estrutura à altura de sua grandeza. Ao clube, sua diretoria e seus funcionários, a esse grupo fantástico de jogadores, à Nação Rubro-negra, minha eterna gratidão, vocês permanecerão para sempre em meu coração.”
Esta foi a nota publicada por Jorge Jesus em seu perfil no Instagram, após o Flamengo também ter se manifestado oficialmente sobre a saída do treinador. As palavras, um tanto protocolares, foram as últimas direcionadas ao adeptos rubro-negros antes dele atravessar o Atlântico para treinar o Benfica.
Não parecia razoável que Jorge Jesus, de votos renovados com a Nação Rubro-Negra, fosse abandonar o barco e sua leal tripulação. Com eles, o agora benfiquista inaugurou a propalada hegemonia vermelha e preta no país do futebol.
No futuro, entretanto, saberemos quais foram os grandes motivos que o fizeram abandonar o melhor elenco que tivera oportunidade de trabalhar para atravessar um oceano de disparidades, em um Benfica conturbado, mergulhado em profunda crise dentro e fora de campo. Nem mesmo a torcida está disposta a lhe estender o tapete encarnado no Estádio da Luz.
De qualquer maneira, entre manifestações mais compreensivas e outras decididamente raivosas, a verdade é que o Mister deixou escapar a oportunidade de se tornar de forma o unânime o maior técnico da história do Flamengo.