O que aconteceria se o Flamengo de 2009, de Petkovic e Adriano, enfrentasse o histórico time rubro-negro de 2019? Talvez pela proximidade, a maioria dos torcedores aponte para a equipe liderada pelo técnico Jorge Jesus. Contudo, membro do time que aplicou virada monumental no Brasileirão há 15 anos, Kleberson acredita que sua equipe era superior.
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Em entrevista ao Charla Podcast, Kleberson argumentou que os jogadores de 2009 poderiam surpreender pela liberdade que tinham em campo. Ele cita o talento de Adriano Imperador, Pet e outros nomes daquele elenco para exemplificar quem poderia fazer a diferença.
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“Acho o time de 2009 melhor. Qual a diferença dos times de 2009 e 19? Em 2019, os jogadores estavam mais prontos para jogar nos encaixes que tinham que jogar. Em 2009, nós jogávamos livres. O Andrade não treinava muito, ele dava liberdade. Imagina… Adriano, Pet, Zé Roberto, Léo Moura, Juan, David Braz, Álvaro, Maldonado, Airton… Com todo respeito ao time de 2019 do Flamengo, aos jogadores. Tecnicamente, cognitivamente acho que era um pouquinho mais. São duas seleções (risos)”, disse o atual diretor técnico do América-MG.
O Flamengo de 2009 que conquistou o Brasileirão na última rodada entrou no Maracanã para a vitória sobre o Grêmio com a seguinte formação: Bruno; Léo Moura, Ronaldo Angelim, David Braz e Juan; Airton, Willians, Toró e Petkovic; Zé Roberto e Adriano.
Kleberson disputou 37 jogos naquela temporada, sendo 29 como titular, e foi acionado por Andrade na segunda etapa do jogo do título.
Campeão de Libertadores e Brasileiro de 2019, feito que apenas o Santos de Pelé tinha conquistado, o 11 histórico do Flamengo de Jorge Jesus era: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Arão, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol
Kleberson destaca importância de Adriano, Petkovic e Andrade para o Flamengo
Ainda sobre o grupo rubro-negro de 2009, o ex-meia exaltou as três principais lideranças daquele grupo: Petkovic, Adriano e o treinador Andrade. Assistente técnico antes da demissão de Cuca, o ídolo rubro-negro assumiu o time e ajudou a mexer com o psicológico dos atletas para buscar o título.
“Em 2009 fomos campeões e tivemos líderes. Adriano foi um, Pet foi outro. Falavam que o Pet era difícil, mas ele foi fantástico, mostrou que não tinha nada disso. E o outro foi o Andrade. A gente gostava de jogar para ele. A gente via o quanto ele é Flamengo, o quanto estava esperando uma oportunidade de comandar o clube. Por muito tempo, ele era a pessoa que apitava rachão. As pessoas amavam ele no grupo. Jogamos pelo Flamengo e por eles. Nosso grupo era muito forte, muito bom”, disse Kleberson.