A diretoria do Flamengo negou a informação, divulgada pelo apoiador José Carlos Peruano e reproduzida pelo MRN, de que o presidente Rodolfo Landim tenha escolhido o chefe de torcida Felipe Amorim, sobrinho da ex-presidente Patrícia Amorim, para substituir Maurício Gomes de Mattos como vice-presidente de Consulados e Embaixadas.
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A informação da suposta decisão de Landim de nomear Felipe Amorim foi dada pelo ex-candidato a presidente José Carlos Peruano, apoiador de Landim que também foi o primeiro a confirmar o apoio do dirigente a Rodrigo Dunshee de Abranches na eleição.
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MGM deixou a vice-presidência de Consulados e Embaixadas, criada em 2019 durante o primeiro mandato de Landim, para concorrer à presidência do Flamengo em 15 de maio, e o cargo está vago desde então.
Nas últimas semanas, outros seis vice-presidentes deixaram a gestão Landim para apoiar as candidaturas de MGM ou Luiz Eduardo Baptista (Bap), depois que o presidente declarou apoio a Dunshee.
Nos últimos dias, Landim começou a repor as perdas. Primeiro, nomeou Demian Fiocca como novo vice-presidente de Finanças, em substituição a Rodrigo Tostes. Nesta quarta (17) escolheu Gony Arruda como novo vice-presidente de Relações Externas, para o lugar de Adalberto Ribeiro.
Antes, o presidente já havia nomeado Diogo Lemos para substituir Marcelo Conti como vice-presidente de Gabinete.
Além da vice-presidência de Consulados e Embaixadas, ainda faltam ser definidos os novos VPs de Patrimônio, Responsabilidade Social e Secretaria. Também é possível que outros vice-presidentes ainda deixem os cargos para apoiar rivais de Dunshee na eleição.
O Flamengo tem 18 vice-presidências estatutárias, mas atualmente Gustavo Oliveira acumula as pastas de Comunicação e Marketing e Dunshee acumula a vice-presidência jurídica com o cargo eletivo de vice-presidente geral.
Landim nomeou VP ligada a Patrícia Amorim em março
Embora a indicação de Felipe Amorim não tenha se confirmado, a ex-presidente está representada na gestão Landim. Em março, Guilherme Kroll foi substituído como vice-presidente de Esportes Olímpicos por Deborah Frochtengarten, indicado por Patrícia.
Landim entrou na política rubro-negra como candidato a vice de Wallim Vasconcellos na Chapa Azul que se opôs a Patricia Amorim na eleição de 2012 – os dois tiveram a candidatura barrada e foram substituídos por Eduardo Bandeira de Mello e Walter D’Agostino. Desde 2018, porém, ele conta com o apoio da ex-presidente, que apesar de não ter ido bem no seu mandato e deixado o Flamengo com uma dívida de cerca de R$ 1,5 bilhão em valores atualizados tem forte penetração entre associados ligados aos esportes olímpicos.
Nota da Redação: Esta reportagem foi originalmente publicada noticiando a nomeação de Felipe Amorim e corrigida após informação oficial da diretoria do Flamengo
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